Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sub-relator diz que vai investigar aplicações de fundo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sub-relator diz que vai investigar aplicações de fundo

Congresso em Foco

25/1/2006 15:44

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O sub-relator de Fundos de Pensão da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), disse hoje que a sub-relatoria está investigando aplicações do fundo Real Grandeza (fundo de pensão de Furnas e da Eletronuclear) nos bancos Rural e BMG, ambos envolvidos no esquema do mensalão. A declaração do deputado foi feita durante o depoimento de Jorge Luiz Monteiro de Freitas, ex-diretor de Investimentos do fundo, à sub-relatoria da CPI.

ACM Neto explicou que, durante a gestão de Freitas na diretoria de investimentos da Real Grandeza, o fundo concentrou 54% das aplicações em certificados de depósito bancário (CDBs) nesses dois bancos. Esse percentual seria equivalente a R$ 181 milhões. O deputado detalhou as quantias, atribuindo R$ 95 milhões, até o final de 2004, ao BMG, e os R$ 86 milhões restantes ao Banco Rural. ACM Neto disse que ainda não é possível vincular essas operações ao mensalão, mas reforçou que a coincidência está sendo investigada pela sub-relatoria.

Em seu depoimento, no entanto, Freitas contestou os números apresentados pelo parlamentar. O ex-diretor disse que, em 2004, as novas aplicações da Real Grandeza em CDBs e em recibos de depósitos bancários (RDBs) totalizaram apenas R$ 6,7 milhões no Banco Rural. No BMG, o total de novas aplicações em CDBs e RDBs seria de R$ 12,6 milhões.

Ele também negou qualquer contato pessoal entre os dirigentes do fundo de pensão e os dirigentes de ambos bancos, a não ser após a acusação de suposto envolvimento da instituição no escândalo do mensalão. ACM Neto afirmou que é difícil acreditar que a Real Grandeza poderia estar movimentando somas tão vultosas nos dois bancos sem que houvesse qualquer contato entre os dirigentes.

Avaliação de risco
O ex-diretor ressaltou que adotou uma postura conservadora durante a sua gestão, ocorrida entre julho de 2003 e agosto de 2005. Freitas destacou que os três principais bancos com os quais a Real Grandeza operava com CDBs - o Banco Santos, o Banco Rural e o BMG - receberam avaliações positivas de instituições internacionais avaliadoras de risco.

No entanto, ACM Neto contestou essa informação. Ele apresentou dados da agência Moody's indicando que, em 2004, o Banco Rural e o BMG apresentavam risco substancial e o Banco Santos, alto risco.

A reunião da sub-relatoria prossegue na sala 19 da ala Senador Alexandre Costa, no Senado.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Fechado acordo para votar relatório de Saúde

Corrupção é o maior temor dos empresários brasileiros

CCJ do Senado aprova maior rapidez em recursos

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

3

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

4

Comissão de Direitos Humanos

PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares

5

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Senadores ameaçam enterrar a PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES