Comissão de ética do PDT estuda defesa de Herrmann
Congresso em Foco
18/1/2006 | Atualizado às 15:03
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O presidente do PDT, Carlos Lupi, já tem em mãos a defesa do deputado João Herrmann Neto (SP). Herrmann, que pertence aos quadros do partido mas teve sua filiação suspensa na última sexta-feira, é acusado pela CPI dos Correios de ter recebido, durante dois anos, pagamentos mensais da empresa de transporte aéreo Beta, totalizando R$ 79 mil. O documento de defesa do deputado será avaliado pela comissão de ética do partido.
Herrmann é amigo do presidente da Beta, Ioannis Amerssonis, e afirma na nota que os pagamentos se referiam "às despesas realizadas com o carro Volkswagen, modelo Passat, importado, blindado, placas DCA 0450, que ficava disponível para os compromissos das crianças e familiares em comum na cidade de São Paulo ou em viagens". A Beta é acusada pela CPI dos Correios de fazer conluio com a empresa Skymaster para fraudar licitação da estatal para operação da rede postal noturna.
Lupi considerou a defesa de Herrmann "consistente", "muito bem sustentada" e disse que somente afastou o deputado do partido por uma decisão da Executiva Nacional, que vale para qualquer filiado e visa a blindar a legenda de qualquer denúncia envolvendo seus militantes.
Herrmann é amigo do presidente da Beta, Ioannis Amerssonis, e afirma na nota que os pagamentos se referiam "às despesas realizadas com o carro Volkswagen, modelo Passat, importado, blindado, placas DCA 0450, que ficava disponível para os compromissos das crianças e familiares em comum na cidade de São Paulo ou em viagens". A Beta é acusada pela CPI dos Correios de fazer conluio com a empresa Skymaster para fraudar licitação da estatal para operação da rede postal noturna.
Lupi considerou a defesa de Herrmann "consistente", "muito bem sustentada" e disse que somente afastou o deputado do partido por uma decisão da Executiva Nacional, que vale para qualquer filiado e visa a blindar a legenda de qualquer denúncia envolvendo seus militantes.
