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Relator de CPI espera desvinculação do governo

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2/9/2008 | Atualizado às 12:01

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O relator da CPI dos Grampos na Câmara, Nelson Pellegrino (PT-BA), disse que a expectativa é que o depoimento do chefe da Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Félix, esclareça qual foi a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na realização de escutas telefônicas no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Em depoimento, o Paulo Lacerda [ex-diretor da Abin] afirmou categoricamente que a Abin não teve participação. Isso está errado. Espero que agora o general possa dar a informação correta”, considerou. “Óbvio que esperamos que ele possa esclarecer que o governo não tem nada com isso. Na verdade, não acredito que o governo, enquanto governo, tenha determinado esse tipo de prática”, afirmou o deputado na manhã de hoje (2), ao Congresso em Foco.

Félix será ouvido ás 14h30 desta terça-feira pela CPI, uma reunião marcada às pressas depois que a revista Veja publicou transcrição de um grampo telefônico atribuído à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
 
Ontem, o presidente Lula afastou temporariamente a cúpula da Abin. O diretor-geral do órgão, Paulo Lacerda, iria participar de uma audiência hoje à tarde na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Com o escândalo do grampo, a presença dele não foi confirmada.
 
Na tarde de hoje, a CPI deve votar requerimento de convocação do ex-diretor-adjunto da Abin, José Milton Campana, também afastado ontem por Lula. A expectativa é ouvir Campana na próxima semana. Os deputados também querem ouvir o chefe de Segurança de Operações Especiais do STF, Ailton Carvalho de Queiroz, que elaborou um relatório informando da existência de escutas ambientais no gabinete de Gilmar Mendes.
 
O relator da CPI descarta ainda que as constantes quebras de sigilos telefônicos supostamente feitas pela Abin venha causar uma crise institucional entre os Poderes. “Falar em crise institucional e impeachment é demais. Não acho que chegou a esse ponto, porque não foi uma ação executada por um poder central entre os Poderes”, avaliou.

Para o presidente da CPI dos Grampos, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), é possível se falar em crise institucional no âmbito da Abin e da Polícia Federal (PF). “O que há é uma disputa clara entre o [ex] diretor-geral da Abin [Paulo Lacerda] e o diretor-geral da Polícia Federal [Luiz Fernando Corrêa] no que diz respeito à Operação Satiagraha”, concluiu Itagiba. (Renata Camargo)

Atualizada às 11h43.

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