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Congresso em Foco
23/5/2007 | Atualizado às 22:57
Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou hoje (23) que a Operação Navalha, deflagrada pela Polícia Federal no último dia 17, promoveu “uma virada no combate à corrupção”. Ele destacou “o grau de eficácia” das operações da PF, que, segundo ele “está próximo dos órgãos de controle dos paises desenvolvidos”.
Tarso Genro também destacou “o aumento dos servidores da PF e a qualidade do poder Judiciário”, que de acordo com ele fizeram com que as irregularidades fossem identificadas.
Ele lembrou do pedido de afastamento do ministro de Minas e Energia, ocorrido ontem, e declarou que a saída do peemedebista “não é pré-julgamento do ministro da Justiça ou do presidente”.
“A PF quando abre um inquérito persegue crimes e não faz avaliação de costumes. Relações políticas devem ser avaliadas pela sociedade até para dar sustentação a reforma política”, disse. Tarso também afirmou que não existe qualquer inquérito aberto pela PF contra parlamentares. (Rodolfo Torres)
Navalha: PF quer que STF investigue políticos
A Polícia Federal pediu à Procuradoria-Geral da República que abra no Supremo Tribunal Federal (STF) inquérito para investigar o envolvimento de parlamentares e ministros com o esquema de desvio de verbas públicas desmontado pela Operação Navalha.
Além do ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau, do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA), a Polícia Federal tem indício de envolvimento de cerca de 100 autoridades com direito a foro especial.
Os nomes estavam em uma lista de presenteados por Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, no fim do ano passado. Entre os presentes há uísques, gravatas, canetas e convites para festas.
Mas constam, também, favores mais caros, como o aluguel de um jatinho para Delcídio, os R$ 100 mil supostamente pagos a Rondeau e os R$ 20 mil entregues pessoalmente a Paulo Magalhães. Os parlamentares e o ministro negam as acusações.
Novas prisões
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a PF prepara uma nova leva de pedidos de prisão e indiciamento. A análise dos documentos apreendidos na Gautama revelou indícios que já permitem acusar formalmente mais 30 pessoas.
A nova leva deve incluir governadores, três senadores e um grupo expressivo de deputados, muitos deles ex-membros da Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Dos primeiros 47 presos na Operação Navalha, 22 já estão soltos. (Carol Ferrare)
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