Presidente do PSB promete processar Gabeira
Congresso em Foco
7/8/2006 | Atualizado às 19:09
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O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse nesta segunda-feira que vai processar o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). Sub-relator da CPI dos Sanguessugas, o parlamentar acusou o PSB de direcionar emendas do programa de Inclusão Digital do Ministério da Ciência e Tecnologia, em esquema semelhante ao dos sanguessugas na pasta da Saúde.
Amaral disse que Gabeira é "cretino" e afirmou que vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma queixa-crime para que o deputado confirme na Justiça as acusações. "Não se pode fazer uma acusação desse nível a um partido. Ele vai ter que confirmar na Justiça e depois comprovar o que disse", afirmou.
Segundo Gabeira, as prefeituras compravam os ônibus a preços superfaturados de empresas determinadas com recursos do ministério. O dinheiro era repartido entre integrantes do esquema. "O PSB transformou o Ministério em coisa de compadres", disse o deputado.
O presidente do PSB disse que vai procurar amanhã o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), para obter mais informações sobre as denúncias envolvendo o partido. "Quero saber se a CPI virou um palanque eleitoral, o que irá desmoralizá-la", disse.
Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro ano do governo Lula e afirmou nesse período não poderia ter liberado recursos para a compra de ônibus do programa de Inclusão Digital por falta de dotação orçamentária. Segundo ele, somente em 2004 o programa contou com verba. Ele negou também conhecer qualquer pessoa da Planam ou da KM, empresas acusadas de chefiar os esquemas de corrupção.
Amaral disse que Gabeira é "cretino" e afirmou que vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma queixa-crime para que o deputado confirme na Justiça as acusações. "Não se pode fazer uma acusação desse nível a um partido. Ele vai ter que confirmar na Justiça e depois comprovar o que disse", afirmou.
Segundo Gabeira, as prefeituras compravam os ônibus a preços superfaturados de empresas determinadas com recursos do ministério. O dinheiro era repartido entre integrantes do esquema. "O PSB transformou o Ministério em coisa de compadres", disse o deputado.
O presidente do PSB disse que vai procurar amanhã o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), para obter mais informações sobre as denúncias envolvendo o partido. "Quero saber se a CPI virou um palanque eleitoral, o que irá desmoralizá-la", disse.
Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro ano do governo Lula e afirmou nesse período não poderia ter liberado recursos para a compra de ônibus do programa de Inclusão Digital por falta de dotação orçamentária. Segundo ele, somente em 2004 o programa contou com verba. Ele negou também conhecer qualquer pessoa da Planam ou da KM, empresas acusadas de chefiar os esquemas de corrupção.
