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Sanguessugas de segunda geração

Congresso em Foco

3/6/2006 | Atualizado às 2:46

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A rede que cerca a "máfia dos sanguessugas" pode ser maior do que a identificada até agora pela Polícia Federal. A Controladoria Geral da União (CGU), órgão ligado à Presidência da República, descobriu que outras empresas, além da Planam, também vendiam ambulâncias a preços superfaturados para prefeituras. Nesta semana, a Controladoria decidiu iniciar uma devassa em três mil convênios de compras de ambulâncias.

O número de deputados e senadores envolvidos com fraudes na saúde pode aumentar ainda mais com as novas apurações. Segundo análise preliminar da CGU, as compras de muitas ambulâncias também eram financiadas com verbas reservadas por emendas de parlamentares ao Orçamento da União. A Polícia Federal e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) foram acionados para ajudar na investigação dos sanguessugas de segunda geração. "Tudo indica que estamos chegando a uma outra quadrilha além daquela coordenada pela Planam", declarou o ministro da Controladoria, Jorge Hage.

O novo grupo só foi descoberto depois que técnicos da Controladoria analisaram 300 contratos de compra de ambulância. Foram apontados indícios de irregularidades em 90% deles. Os fiscais ainda vão analisar mais 2.700 contratos de prestações de contas de compras de ambulâncias, mas as análises definitivas só estarão concluídas em, no mínimo, dois meses. Segundo Hage, a nova organização seria composta por outras empresas aparentemente sem relação direta com a Planam.

"O esquema acontece em praticamente todos os estados do Brasil". O ministro revelou haver indícios de que o esquema se repetia também com empresas da Região Sul do país. A Planan está instalada em Mato Grosso. "É o mesmo modus operandi da quadrilha da Planan. Em alguns casos as ambulâncias foram vendidas pelo dobro do preço", afirmou. Hage contou ainda que os editais eram direcionados para que as mesmas empresas ganhassem as concorrências.

"Tudo para resultar no pagamento de sobrepreço, de onde saia o dinheiro para o pagamento da propina", complementou. O ministro fez questão de ressaltar que as fraudes só estão aparecendo agora porque o governo decidiu pela primeira vez, por intermédio da Controladoria, fiscalizar aplicações de recursos repassados às prefeituras. Hage observou que outros governos não tiveram a preocupação.

"Só se começou a fazer este controle em 2003, no início do governo Lula. Tudo o que estamos descobrindo agora estava aí desde sempre. Nenhum governo anterior jamais acompanhou a aplicação de recursos federais".

As informações apuradas até agora pela CGU já foram encaminhadas à PF, que já teria realizado escutas telefônicas comprovando que o esquema é maior do que o descoberto até agora. "Nós encaminhamos tudo para a PF para que as denúncias sejam incluídas no inquérito e tenham a ação criminal necessária", afirmou o ministro. De acordo com Hage, prefeitos e políticos envolvidos podem ser punidos com a perda do mandato e dos direitos políticos. A primeira etapa da Operação Sanguessuga levou à prisão 48 pessoas e pôs sob suspeita mais de 170 parlamentares

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