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Para aliados, Lula pode ousar mais se for reeleito

Congresso em Foco

1/6/2006 | Atualizado 2/6/2006 às 8:21

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Em reunião nessa quinta-feira, os presidentes do PSB, Eduardo Campos, do PCdoB, Renato Rabelo, e do PT, Ricardo Berzoini, acertaram a preparação conjunta de um documento com propostas arrojadas de crescimento econômico para um eventual segundo mandato do presidente Lula. O balanço deve ser divulgado a partir do dia 14 de junho.

Os dirigentes dos três partidos disseram que Lula encontrou o país em situação adversa quando assumiu seu mandato. "Recebemos uma herança que num primeiro momento nem foi revelada ao país. Não sei se nossos adversários teriam atravessado com nossos êxitos os riscos que enfrentamos", disse Eduardo Campos.

Ele acredita que nos quatro anos de governo Lula, a economia brasileira avançou, o que permite mais ousadia num segundo mandato. "Não se trata de redução do superávit, trata-se de uma constatação de que o Brasil de 2006 é um Brasil mais fortalecido do que o Brasil que o presidente Lula herdou, o que permite pensar em desenvolvimento maior do que o da casa dos 2,5% ao ano, que foi a média que conseguimos até agora. Já foi maior que o período anterior, mas é insuficiente para responder à grave fratura social que o Brasil ainda tem", disse Campos.

O presidente do PCdoB acha que o governo Lula criou condições para "ousar" mais no segundo mandato. "Lula encontrou uma crise profunda deixada por FHC e criou condições para o crescimento".

Coordenador da campanha do PT para a eleição presidencial, Berzoini afirmou que um dos focos do ataque petista será a administração FHC. "Lula recebeu cenário terrível e teve competência e coragem para enfrentar. Estamos numa fase muito melhor agora e com inflação controlada. Esse cenário permite que se acelere a queda dos juros num segundo mandato."

O nome do documento, no entanto, não é consenso. Embora aliados tendam a chamá-lo de "nova Carta ao Povo Brasileiro", numa referência ao documento de compromisso da campanha petista de 2002, Berzoini rejeita esse nome. "Não deve se chamar Carta aos Brasileiros porque é diferente daquele apresentado por Lula na campanha de 2002. Agora é um texto dos partidos e não do candidato. Não há correlação entre esse documento e o que Lula divulgou em 2002. Não queremos confundir as coisas."

Cláusula da barreira dificulta aliança

Segundo os presidentes do PT, do PSB e do PCdoB, além da verticalização, a cláusula de barreira, também conhecida como cláusula de exclusão ou cláusula de desempenho, é o único impedimento para uma aliança formal entre os partidos.

Eduardo Campos disse que, embora o partido ainda não tenha decidido se vai formalizar a aliança com Lula, o apoio à candidatura petista está garantido. O PSB ainda analisará o que é melhor para que o partido cumpra as exigências da cláusula de barreira. "Nós estamos na base do governo e nos estados nossos diretórios majoritariamente apóiam Lula, mas há discussão sobre coalizão formal ou não. Nosso partido conseguiu atender à cláusula na eleição passada, precisamos passar agora. Estamos ainda ouvindo o partido para tomar uma decisão conceitual interna. Apoio político é uma coisa, apoio formal é outra".

O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, também garantiu que seu partido manterá o apoio ao presidente Lula nas eleições de outubro. Mas o PCdoB passa pelo mesmo dilema do PSB. "A cláusula da barreira é a preocupação de todos os partidos menores. Para nós é preciso derrubar a cláusula. Ela não vai ser empecilho a apoiar Lula".

A cláusula de barreira, que entra em vigor a partir das eleições deste ano, preocupa os pequenos partidos. Ela determina que só poderão ter acesso aos milhões em recursos públicos do fundo partidário e a funcionamento parlamentar - eleger líderes, participar da composição das mesas, indicar membros para as comissões, etc - os partidos que atinjam a marca de, no mínimo, 5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Ao todo, 2% desses votos têm de ser alcançados em, pelo menos, nove estados.
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