"Relatório trará gargalos", avisa Serraglio
Congresso em Foco
13/3/2006 20:36
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O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse hoje que o relatório final da comissão trará "muitos gargalos". Na avaliação dele, essas lacunas da investigação ficarão a cargo do Ministério Público e da Polícia Federal. O relatório será apresentado no dia 21.
"Muitas das coisas a serem citadas em nosso relatório vão precisar ser completadas, ampliadas, investigadas, até mesmo porque nós não somos uma instância que exaure a investigação. Nós apenas avançamos até onde nossa capacidade permite", disse.
Serraglio citou como um dos gargalos o caso do publicitário Duda Mendonça, que teria recebido recursos das contas do empresário Marcos Valério de Souza no exterior, pelos serviços prestados na campanha do presidente Lula em 2002.
Duda será novamente ouvido pela CPI nesta quarta-feira (15), mas o depoimento deverá ocorrer a portas fechadas, já que o marqueteiro será questionado a respeito de documentos sigilosos liberados pela Promotoria de Nova York, envolvendo contas dele em paraísos fiscais.
Sobre as denúncias mais recentes - como a do mensalão do PMDB - Serraglio defendeu a criação de uma nova CPI para o assunto. "Estamos abertos a investigar, mas para isso é preciso que haja prorrogação da CPI dos Correios ou que se crie uma nova CPI", disse.
Ele se manifestou favorável à prorrogação dos trabalhos da CPI, apesar de reconhecer que este ano, por ser eleitoral, não é muito propício para dar prosseguimento às investigações no Congresso Nacional.
Sobre o possível embate entre governo e oposição para a votação do relatório final, Serraglio disse estar "aberto para qualquer mudança, como fui na votação do relatório parcial, desde que eu entenda que algum item possa ser corrigido". E acrescentou: "Caso contrário, vão ter que me convencer".
Serraglio poderá fazer as mudanças que considerar necessárias nos pareceres dos quatro sub-relatores. Concluído o documento final, os integrantes da comissão têm uma semana para debates e pedidos de vistas, e mais uma semana para votar o relatório. Com isso, os trabalhos da CPI deverão terminar somente na primeira quinzena de abril.
"Muitas das coisas a serem citadas em nosso relatório vão precisar ser completadas, ampliadas, investigadas, até mesmo porque nós não somos uma instância que exaure a investigação. Nós apenas avançamos até onde nossa capacidade permite", disse.
Serraglio citou como um dos gargalos o caso do publicitário Duda Mendonça, que teria recebido recursos das contas do empresário Marcos Valério de Souza no exterior, pelos serviços prestados na campanha do presidente Lula em 2002.
Duda será novamente ouvido pela CPI nesta quarta-feira (15), mas o depoimento deverá ocorrer a portas fechadas, já que o marqueteiro será questionado a respeito de documentos sigilosos liberados pela Promotoria de Nova York, envolvendo contas dele em paraísos fiscais.
Sobre as denúncias mais recentes - como a do mensalão do PMDB - Serraglio defendeu a criação de uma nova CPI para o assunto. "Estamos abertos a investigar, mas para isso é preciso que haja prorrogação da CPI dos Correios ou que se crie uma nova CPI", disse.
Ele se manifestou favorável à prorrogação dos trabalhos da CPI, apesar de reconhecer que este ano, por ser eleitoral, não é muito propício para dar prosseguimento às investigações no Congresso Nacional.
Sobre o possível embate entre governo e oposição para a votação do relatório final, Serraglio disse estar "aberto para qualquer mudança, como fui na votação do relatório parcial, desde que eu entenda que algum item possa ser corrigido". E acrescentou: "Caso contrário, vão ter que me convencer".
Serraglio poderá fazer as mudanças que considerar necessárias nos pareceres dos quatro sub-relatores. Concluído o documento final, os integrantes da comissão têm uma semana para debates e pedidos de vistas, e mais uma semana para votar o relatório. Com isso, os trabalhos da CPI deverão terminar somente na primeira quinzena de abril.
