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Lula esconde candidatura e ignora crise política

Congresso em Foco

19/12/2005 | Atualizado 20/12/2005 às 14:36

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Sem falar diretamente da crise política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou nesta segunda-feira (19) a última reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto, para cobrar empenho de seu alto escalão para 2006. No ano em que deve disputar a reeleição, o petista lutará para segurar a queda de popularidade de seu governo, afetado por denúncias de corrupção, com o investimento no setor público e já sinalizou: deve abrir o cofre a partir de janeiro.

O pacote pré-ano eleitoral começou a sair do caixa da União. Ontem o governo anunciou a liberação de R$ 540 milhões para financiar projetos das áreas social e infra-estrutura. Até dezembro, o Executivo promete liberar R$ 2,2 bilhões.

Defesa do governo
Lula cobrou dos ministros a defesa do conjunto das obras do governo nos estados e junto às bancadas no Congresso. A idéia, segundo o ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, é correr dos ataques da oposição, que tendem a se intensificar no ano eleitoral. Porém, o ministro afirmou que o presidente não está agindo como pré-candidato.

"É preciso que os ministros estejam preparados para defender o conjunto das obras do governo. Mas não esperem nenhuma decisão dessa reunião de ministérios porque no ano que vem é ano eleitoral. O presidente tem uma determinação e quem atravessou oito meses desse ataque sem usar do expediente da caneta contra a responsabilidade com a economia não o fará porque é ano eleitoral", reforçou Wagner, ao falar sobre o encontro aos jornalistas.

O Planalto tomou o cuidado de não divulgar as tratativas políticas da reunião ao longo de todo o dia. Tudo porque estava em debate as estratégias para enfrentar a corrida eleitoral. Nos bastidores, comenta-se que o presidente pediu aos ministros que pretendem ser candidatos para deixarem o cargo em janeiro.

Além de Wagner, apenas o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, deixou a reunião para falar com a imprensa. Mas, apesar das especulações, fez questão de frisar que não se tratou de eleições no encontro e disse que Lula não comentou a respeito de suas pretensões para 2006.

Comparações
Ciro aproveitou para defender o governo e disse que os números da gestão petista são melhores que o da era Fernando Henrique Cardoso (FHC). "Eu posso afirmar, com muita segurança, que o governo Lula, referido a 2002 ou a períodos de quatro anos, de oito anos, tem desempenho muito melhor ou seguramente melhor em todos os segmentos", afirmou.

No fim da noite, o presidente encerrou a reunião e convidou os ministros para um jantar na residência oficial do torto. O encontro foi fechado à imprensa, mas nos bastidores comenta-se que apesar da mudança de ambientes, o tema continuou o mesmo: o governo em 2006.

Além de defender o governo FHC, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgilio (AM), criticou o pedido de unidade política de Lula na reunião ministerial. "Só agora Lula pede unidade política? Quanto non sense! Até este momento então ele admitia que cada ministro ignorasse o que vinha ocorrendo em cada ministério?", questiona. "Num só ponto o governo Lula superou, em muito, os anteriores: na corrupção. Eis a verdade que não vai calar."
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