Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara nega compra irregular de softwares

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara nega compra irregular de softwares

Congresso em Foco

9/12/2005 16:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
A Câmara dos Deputados é acusada de comprar programas de computador sem necessidade, "apenas para engordar o Natal de alguns almofadinhas". A denúncia vem circulando nos correios eletrônicos de quase todos deputados desde o começo da última semana e provocou a reação imediata da assessoria de imprensa da Casa.

A mensagem anônima acusa a Câmara de comprar 6 mil licenças de Microsoft Office sem necessidade. O autor do e-mail afirma que "a Câmara não tem nem dinheiro para pagar os funcionários" e deixa de fazer uso do desconto a que teria direito. Além disso, a compra seria feita sem licitação.

Outras ressalvas feitas pelo acusador são de que a compra "não passou por todos as comissões, como normalmente ocorre", e que "o governo federal vem adotando o software livre". A mensagem acrescenta que o software adotado pelos deputados, chamado de OpenOffice, "supre com folga as necessidades da Câmara".

Programas incompatíveis
De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, as acusações contidas na mensagem são inverídicas. A polêmica, segundo a Casa, começou bem antes. Em 2003, a Câmara substituiu as 4500 licenças de Office 97, que já haviam se tornado obsoletas pelo OpenOffice e outros softwares livres semelhantes.

Segundo a assessoria, a Casa teve problemas com a escolha. "A Consultoria de Orçamento e a Secretaria de Controle Interno, entre outras, usavam muito o Microsoft Excel, mas o OpenOffice não atendia à demanda", conta Antonio Vital, assessor de imprensa da Câmara.

Após reclamações de mais de 50 deputados, desde outubro a Câmara começou a cogitar a substituição do OpenOffice por novas licenças do Office. De acordo com a assessoria, uma licitação será anunciada até o final do ano, entre os revendedores da Microsoft. "A Microsoft tem quatro categorias de descontos para empresas: do menor, A, para o maior, D", explica Vital. A Câmara conseguiu para os revendedores o desconto tipo D, que nenhum órgão público, ressalva o assessor, obteve até agora. "E os revendedores, por meio de um pregão eletrônico, deverão baixar ainda mais os preços dos programas", diz o assessor.


Leia a seguir a íntegra da mensagem:

"De: denuncia denuncia [mailto:[email protected]]
Enviada em: sábado, 3 de dezembro de 2005 00:02

Venho a vocês fazer a seguinte denúncia:

A Câmara dos Deputados, está comprando 6000 licenças de Microsoft Office sem a necessidade, apenas para engordar o natal de alguns. Os motivos que comprovam as irregularidades são os seguintes:

- A Câmara não tem nem dinheiro pra pagar nem os funcionários;

- O preço de compra é considerado cheio, sem o devido desconto;

- O compra será feita sem licitação, por compra direta, o processo de compra inexplicavelmente ocorreu em um mês, sendo que o normal, seriam pelo menos 4 meses.

- Não passou por todos as comissões como normalmente ocorre;

- O governo federal, vem adotando o software livre, que por sinal vem suprindo todas as necessidades, pois o software compatível com o Microsoft Office é o OpenOffice que em sua versão atual a 2.0, supre com folga as necessidades da Câmara como vem ocorrendo com outros órgãos públicos;

- Este tipo atitude, bate de frente com as políticas do governo atual.

- Tudo foi feito na encolha e a compra vai sair por mais de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais)

- Não aceito pagar esta conta sem necessidade pra bancar o natal de um monte de almofadinhas imaginando um monte de crianças passando fome.

- O atual presidente o Sr. Aldo Rebelo com certeza não tem noção do que está acontecendo, pois esta ação tem o dedo da 1º secretaria da Câmara dos Deputados e outros do Centro de Informática.

Pergunta:

Quem está por traz (sic) dessa compra?
Qual o interesse?
Por que o processo não tomou o curso normal como outros processos?"
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Julgamento do golpe

Ao vivo: 1ª turma do STF julga Bolsonaro e aliados por golpe de Estado

2

Jornada de trabalho

Redução da jornada de trabalho para 36 horas entra em debate na CCJ

3

JUDICIÁRIO

Se condenado, Bolsonaro não será imediatamente preso; entenda

4

Judiciário

Polícia Federal indicia passageira por injúrias a Flávio Dino em voo

5

Redes sociais

Julgamento de Bolsonaro divide opiniões de parlamentares nas redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES