Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Adiada para amanhã votação da legalização do aborto

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Adiada para amanhã votação da legalização do aborto

Congresso em Foco

6/12/2005 17:47

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Não foi votado hoje o projeto de lei 1.135/91, que deixa de considerar crime a prática do aborto - embora ele estivesse previsto na pauta da Comissão de Seguridade Social da Câmara. A reunião da comissão foi cancelada por falta de quórum. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que presidia os trabalhos, aguardou o limite regimental de uma hora, mas não alcançou o número mínimo de 17 deputados para abrir a reunião. A votação foi adiada para a reunião de amanhã, marcada para as 9h30.

Um grupo de cerca de 40 religiosos chegou a fazer uma manifestação na porta do Congresso Nacional contra o substitutivo da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Os manifestantes espalharam faixas pelos corredores do Congresso com dizeres como: "Todo abortamento provocado é um assassinato" e "Vida sim, aborto não".

Os deputados compareceram ao plenário designado para a reunião, mas não assinaram a lista de presença. Segundo a relatora, muitos deputados também não chegaram a Brasília por problemas de vôo. Houve ainda troca de acusações entre a parlamentar e o deputado Bassuma (PT-BA). Enquanto a relatora responsabilizava os adversários do projeto pela antecipação do exame da matéria para hoje, Bassuma rebatia que eram os deputados favoráveis que desejavam esvaziar seminário marcado para amanhã, sobre o direito à vida.

O substitutivo de Jandira Feghali retira do Código Penal os artigos 124 e 126, que estabelecem punição para o aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. Também exclui o artigo 127, que trata da forma qualificada de aborto (casos em que a gestante sofre lesão corporal grave ou morre em decorrência dessas lesões); e o artigo 128, que se refere aos casos em que o aborto não é punido (gravidez resultante de estupro ou em que a mulher corra risco de vida). O projeto original foi apresentado pelos ex-deputados Sandra Starling e Eduardo Jorge.

A relatora esclareceu que lei complementar ou portaria do Poder Executivo deverão regulamentar o prazo em que será possível fazer o aborto. Jandira Feghali retirou do projeto dispositivos que garantiam a toda mulher optar pelo aborto até a 12ª semana de gestação, sem precisar justificar o motivo, e até a 20ª semana, se a gravidez resultar de estupro.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Aprovados créditos para vítimas da seca na Amazônia

Procurador diz que compra da Brasil Telecom é ilegal

Pauta ainda trancada no Senado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC da Blindagem

Silvye Alves pede desculpas por voto a favor da PEC da Blindagem

2

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Senadores ameaçam enterrar a PEC da Blindagem

3

PEC da Blindagem

Em vídeo, Pedro Campos diz que errou ao apoiar PEC da Blindagem

4

PESQUISA QUAEST

Eleições: Lula lidera todos os cenários; 76% querem Bolsonaro fora

5

PEC da blindagem

Artistas brasileiros se posicionam contra a PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES