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CPI pode não votar relatório de Fruet

Congresso em Foco

28/11/2005 17:26

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Por conta das divergências entre governo e oposição, os integrantes da CPI dos Correios podem não votar o relatório parcial da sub-relatoria de Movimentação Financeira, que aponta o uso de caixa dois pelo PT. Para não perder as informações do texto, o sub-relator, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), vai repassá-las ao relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que prometeu um relatório parcial nos próximos 15 dias.

Os parlamentares acreditam que não votar o texto de Fruet é o modo mais sensato para superar as desavenças políticas. "Acho que é uma alternativa", afirmou Serraglio. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), no entanto, disse que preferia a votação do relatório. "A CPI não pode correr o risco de virar uma CPI do Banestado ou do Mensalão (ambas encerradas sem relatório)", afirmou. Os integrantes da comissão já haviam acertado, na semana passada, que as sub-relatorias não divulgarão mais relatórios parciais. As informações serão repassadas para Serraglio, assim como os pedidos de indiciamento.

A guerra entre governo e oposição começou antes mesmo da leitura do documento na CPI. O texto pede o indiciamento do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza pela montagem do caixa dois petista que financiou campanhas do PT e de vários partidos da base aliada.

Os parlamentares governistas exigiam que Fruet incluísse no texto o senador e ex-presidente tucano Eduardo Azeredo (MG), que também teria utilizado recursos do "valerioduto" quando concorreu ao governo de Minas Gerais, em 1998. A fraude foi confirmada pelo próprio parlamentar e pelo ex-tesoureiro da campanha dele, Cláudio Mourão, em depoimento à CPI.

O sub-relator argumentou, porém, que a comissão só recebeu dados de sigilos bancários de 2000 em diante. Por isso, concordou em citar Azeredo no relatório, desde que incluísse também informações sobre a Bônus-Banval, corretora que seria responsável por repassar recursos de Valério ao PP, e as denúncias de irregularidades nas campanhas petistas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pará. Os governistas não aceitaram a proposta e esvaziaram a reunião da comissão em que seria votado o relatório parcial.
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