Pesquisa mostra que Câmara cassaria Dirceu com 55% dos votos
Congresso em Foco
20/11/2005 | Atualizado às 9:16
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Em uma simulação feita pelo Instituto Ascende em colaboração com a Kramer & Ornelas Consultoria para o jornal paulistano O Estado de São Paulo, e publicada na edição deste domingo do jornal, o ex-ministro e deputado José Dirceu (PT-SP) seria cassado pelos seus pares com 55% dos votos. Feita com 242 dos 513 deputados, a pesquisa ainda indica que votariam pela absolvição de José Dirceu 29,8%. Outros 7% optaram pela abstenção e 8,3% votaram em branco, nulo ou preferiram não responder.
O resultado aponta, segundo análise dos pesquisadores Paulo Kramer e Ricardo Caldas, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), a preocupação da maior parte dos deputados em "mostrar-se sensível ao clamor generalizado da opinião pública, que repudia a transformação da crise política em pizza". Na avaliação de ambos, a cassação de Dirceu é simbólica, pela importância daquele que, como ministro-chefe da Casa Civil, foi o braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos primeiros dois anos e meio de governo.
Embora a votação tenha sido secreta, 185 deputados deram seus nomes, o que permitiu ter uma idéia da porcentagem por partidos. "O resultado se aproxima muita da divisão por bancadas na Câmara", indica o estudo.
O resultado aponta, segundo análise dos pesquisadores Paulo Kramer e Ricardo Caldas, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), a preocupação da maior parte dos deputados em "mostrar-se sensível ao clamor generalizado da opinião pública, que repudia a transformação da crise política em pizza". Na avaliação de ambos, a cassação de Dirceu é simbólica, pela importância daquele que, como ministro-chefe da Casa Civil, foi o braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos primeiros dois anos e meio de governo.
Embora a votação tenha sido secreta, 185 deputados deram seus nomes, o que permitiu ter uma idéia da porcentagem por partidos. "O resultado se aproxima muita da divisão por bancadas na Câmara", indica o estudo.
