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Os suspeitos

Congresso em Foco

9/11/2005 6:56

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A lista abaixo inclui empresas e instituições que ou fizeram repasses expressivos para as contas bancárias das empresas das quais Marcos Valério era sócio (após o escândalo, ele se afastou delas) ou nas quais foram encontrados indícios de irregularidades.

Amazônia Celular - Ver Opportunity.

Banco do Brasil - Foi o maior fornecedor de recursos para as contas de Marcos Valério, nas quais depositou no total R$ 322,5 milhões. A CPI considera provado o desvio de aproximadamente R$ 10 milhões, em conta publicitária da Visanet que o BB controlava. O banco admite que os serviços não foram prestados, anunciou providências para recuperá-lo e nega que o destino final do dinheiro tenha sido o repasse ilegal de verbas a políticos (o mensalão).

Banco Rural - Depositou R$ 34,26 milhões naquela que ficou conhecida como conta-mãe do valerioduto. Dessa conta, mantida pela SMP&B (uma das agências de  publicidade de Valério) no próprio Rural, saíram os recursos - segundo o publicitário, perto de R$ 56 milhões - destinados a repasses ilegais para políticos. O Rural emprestou R$ 18,929 milhões às empresas de Marcos Valério. É um dos empréstimos que o empresário aponta como fonte do dinheiro operado irregularmente. A CPI dos Correios desconfia que o empréstimo tenha sido forjado para ocultar a verdadeira origem dos recursos. O banco nega qualquer irregularidade.

BMG - Também fez às empresas de Valério empréstimos que se encontram sob suspeita.

Correios - O sub-relator para a área de movimentação financeira da CPI, deputado Gustavo Fruet, deve anunciar novidades a respeito nesta quinta-feira (10). Ele já adiantou que foram encontradas várias irregularidades nos contratos de publicidade da estatal com a agência de Valério.

Corretoras - Relatório da CPI dos Correios associou 12 corretoras que prestaram serviços a fundos de pensão a resultados sistematicamente negativos, em prejuízo das entidades de previdência. São elas: Agenda, Bônus Banval, Clicktrade Paulista, Dillon Paulista, Elite, Euro, Millennium, Nominal, Planner, Quantia, Socopa e Walpires. Estão em análise os dados telefônicos, fiscais e bancários de todas essas empresas.

Fiat - Depositou cerca de R$ 14,6 milhões nas contas de Valério no Banco do Brasil. A multinacional, com sede na Itália e fábrica em Betim (MG), atribui os pagamentos ao fato de ter sido cliente da DNA, que já foi responsável pela publicidade da empresa em Minas. Em depoimento à CPI, o ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho disse que a Fiat ganhou uma licitação da ECT, para venda de furgões, com valores superfaturados. O contrato entre os Correios e a montadora ficou acima de R$ 34 milhões. Além de atestar que agiu regularmente nos dois casos, a Fiat nega a existência de vínculos entre o contrato com a ECT e seu relacionamento comercial com a DNA.

Fundos de pensão - Segundo relatório técnico da CPI dos Correios, sete fundos de pensão - Serpros, Geap, Portus, Postalis, Eletros, Real Grandeza e Centrus - tiveram mais de R$ 9 milhões em prejuízos nas operações de compra e venda de títulos públicos entre 2000 e 2005. O maior rombo foi detectado nas contas da Serpros: mais de R$ 4,4 milhões. O Geap ficou em segundo lugar, com perdas de R$ 2,2 milhões. Até o momento, não vieram à tona provas de ligação entre essas irregularidades e o eventual financiamento ilegal de políticos e partidos.

Opportunity - Com poder de controle sobre a Telemig Celular e a Amazônia Celular, autorizou o repasse, por intermédio das duas empresas, de mais de R$ 130 milhões, entre 2003 e 2004, para a DNA Propaganda. A Telemig Celular estava na carteira de clientes da DNA desde 1998. A Amazônia Celular, desde 2001. As duas empresas depositaram R$ 1,979 milhão naquela que é considerada a conta-mãe do valerioduto. O Opportunity e as duas empresas atribuem os pagamentos a à remuneração dos serviços de publicidade que contratou.

Telemar - Antecipou R$ 5 milhões para a Gamecorp, empresa então recém-criada, que tem entre os seus sócios um filho do presidente Lula. Para o PT e o governo, tratou-se de uma transação comercial normal. A empresa diz que o negócio era tão bom que foi disputado com um concorrente, a Brasil Telecom, à época controlada por Daniel Dantas, presidente do Banco Opportunity.

Telemig Celular - Ver Opportunity.

Usiminas - Depositou R$ 13,6 milhões nas contas de Valério no Banco Rural. O deputado Roberto Brant (PFL-MG), que responde a processo de cassação no Conselho de Ética, diz que a empresa lhe fez uma doação "por fora", em 2003, para pagar dívidas de campanha. Também depositou R$ 2,431 milhões naquela que é considerada a conta-mãe do valerioduto. A empresa nega a versão de Brant e diz que nada fez de irregular. Até agora, tem sido poupada pelos parlamentares.

Visanet - Entre 2003 e 2004, repassou mais de R$ 80,3 milhões para a agência de publicidade DNA, por intermédio do Banco do Brasil. A CPI encontrou provas de que a empresa pagou perto de R$ 10 milhões à agência por serviços não prestados. A Visanet diz que agiu sempre seguindo a orientação de um dos seus principais acionistas, o Banco do Brasil.

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