Ex-assessor dos Correios irrita CPI e pode acabar preso
Congresso em Foco
18/10/2005 | Atualizado 19/10/2005 às 10:34
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O depoimento do ex-assessor dos Correios Fernando Leite Godoy na sub-relatoria de contratos da CPI dos Correios pode acabar em prisão. Ele confessou ter tido acesso ao depoimento do ex-diretor de Contratação da estatal Maurício Marinho à Procuradoria Geral da República, mas se negou a revelar a fonte. De acordo com o sub-relator da CPI, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), a omissão pode render detenção a Godoy.
"Ele depõe como testemunha e, portanto, não pode omitir informações", justificou o parlamentar. Durante o interrogatório, Godoy, sempre em ligeira irritação, procurou desqualificar os dados apresentados pelo sub-relator, entre eles os 37 contatos telefônicos registrados entre o ex-assessor e o ex-deputado e presidente licenciado do PTB Roberto Jefferson (RJ). "Eu não sou amigo de Jefferson", afirmou Godoy, que é membro da executiva nacional do partido.
Quando Cardozo começou a interrogá-lo com base no depoimento de Marinho, o ex-assessor disse que, assim como toda a diretoria dos Correios, já conhecia o teor do documento. "Eu o questionei como esse documento foi parar na mão de toda a diretoria dos Correios e ele se negou a responder", afirmou o sub-relator.
A sessão está suspensa e, neste momento, Cardozo está reunido com a assessoria técnica para saber se pode dar voz de prisão a Godoy. O depoente tenta as pressas conseguir, na defensoria, um advogado para defendê-lo, já que não solicitou a presença de nenhum para o depoimento desta tarde. (Diego Moraes)
"Ele depõe como testemunha e, portanto, não pode omitir informações", justificou o parlamentar. Durante o interrogatório, Godoy, sempre em ligeira irritação, procurou desqualificar os dados apresentados pelo sub-relator, entre eles os 37 contatos telefônicos registrados entre o ex-assessor e o ex-deputado e presidente licenciado do PTB Roberto Jefferson (RJ). "Eu não sou amigo de Jefferson", afirmou Godoy, que é membro da executiva nacional do partido.
Quando Cardozo começou a interrogá-lo com base no depoimento de Marinho, o ex-assessor disse que, assim como toda a diretoria dos Correios, já conhecia o teor do documento. "Eu o questionei como esse documento foi parar na mão de toda a diretoria dos Correios e ele se negou a responder", afirmou o sub-relator.
A sessão está suspensa e, neste momento, Cardozo está reunido com a assessoria técnica para saber se pode dar voz de prisão a Godoy. O depoente tenta as pressas conseguir, na defensoria, um advogado para defendê-lo, já que não solicitou a presença de nenhum para o depoimento desta tarde. (Diego Moraes)
