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Lula: sem renúncia nem suicídio

Congresso em Foco

8/9/2005 10:54

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No discurso mais contundente desde o início da mais grave crise de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ontem a exemplos históricos de alguns de seus antecessores: afirmou que não se matará, como Getúlio Vargas, nem renunciará, como fez Jânio Quadros. Lula disse vai seguir o comportamento de Juscelino Kubitschek. "Ter paciência, paciência, paciência, porque a verdade prevalecerá", disse na abertura da 13ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida na lapela do terno, Lula lembrou que JK foi "achincalhado", chamado de "ladrão" e só recebeu o devido conhecimento após ser cassado e morrer em um acidente automobilístico. O presidente disse que, apesar de ter orgulho de ser petista, não vai poupar os companheiros de partido que tiverem cometido irregularidades.

Falando para uma platéia de empresários, Lula disse que os rumos da economia não serão afetados pela crise nem pela sucessão presidencial em 2006. "Eu estou extremamente otimista com a economia brasileira. E quero fazer um alerta aos pessimistas: o resultado deste ano não será nenhuma Brastemp, mas será um bom resultado", brincou. O presidente afirmou que ainda não decidiu se será candidato à reeleição no próximo ano.

Lula também criticou os "inimigos ocultos", numa referência à oposição, e a conduta de membros do Ministério Público, que teriam se precipitado ao relatar denúncias feitas contra os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

Abaixo, os principais trechos do discurso feito ontem por Lula:

JK como modelo
"Sou um homem de consciência muito tranqüila. Não farei como Getúlio Vargas, Jânio Quadros, João Goulart. O meu comportamento será o comportamento que teve o Juscelino Kubitschek: paciência, paciência e paciência, porque a verdade prevalecerá."

Inimigos ocultos
"E o povo vai saber, verdadeiramente, o que está acontecendo no Brasil, o que está por trás do que está acontecendo. Quem são os (inimigos) ocultos ou não, porque os públicos já sabemos. E vai saber quem praticou ou não corrupção neste país"

Superação da crise
"Neste país, não há crise que não seja superada. Mas crise, neste país, já levou, em 1954, o presidente Getúlio a se matar; o Juscelino a ser mais achincalhado que qualquer outro presidente da História deste país"

Doa a quem doer
"Pode ser o meu melhor amigo, dentro ou fora do PT, dentro ou fora do governo, se cometer algum equívoco de conduta, com a mesma grandeza que o convidei para o governo, o convido para deixar o governo..."

Orgulho de ser petista
"Eu me orgulho de ter ajudado a criar o mais importante partido de esquerda da América Latina. Sou petista, tenho orgulho de ser petista, mas a justiça começa dentro de casa."

Sem populismo
"Quando deixarmos o governo, que vier outro, não vão poder brincar de fazer populismo com a política econômica brasileira ou com as instituições brasileiras."

Eleições não mudam economia
"Se a economia sofrer um retrocesso, o resultado de tudo isso vai ser em cima das costas da parte mais pobre da população brasileira, que não tem para onde correr quando vem um vendaval. E quero reiterar a vocês que o processo eleitoral não me fará mudar de comportamento, sobretudo nas questões econômicas."

Defesa da política econômica
"A política monetária é da responsabilidade do Banco Central e ele vai cuidar sem que o presidente interfira. Porque na hora em que o presidente começar a interferir no Banco Central, não precisa ter mais Banco Central. Trago para minha sala e eu determino as coisas."

Não será uma Brastemp
"Estou extremamente otimista com a economia. Mas quero fazer um alerta aos pessimistas: o resultado deste ano não será uma Brastemp, mas será um bom resultado."

Crítica ao Ministério Público
"E eu sinto orgulho de ter, como constituinte, dado a força que demos ao Ministério Público. E eu disse a outro procurador (geral da República), o Cláudio Fonteles, como disse ontem (anteontem) ao Antonio Fernando (de Souza, atual procurador-geral), que é exatamente pelo fato de o Ministério Público ter o poder que tem, que aumenta a responsabilidade de cada membro do Ministério Público em não fazer, mesmo sendo estadual, o que foi feito na denúncia ao ministro Palocci, pura e simplesmente, sem concluir uma investigação, fazer um carnaval daquele, colocando em risco todo um trabalho que nós fizemos para garantir que a economia brasileira não sofra nenhum risco por conta da crise."

 



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