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Discurso agradou à oposição e à esquerda do PT

Congresso em Foco

8/9/2005 9:42

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Diego Moraes


A primeira entrevista coletiva de um membro do governo desde o início da crise política agradou membros da oposição e da base aliada no Congresso. A maioria concorda que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acertou ao dar uma rápida resposta ao mercado financeiro e à opinião pública. Em entrevista coletiva na tarde desse domingo, Palocci afirmou que a economia e as políticas do ministério não sofrerão qualquer alteração em face das denúncias de corrupção à época de sua gestão na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), entre 1993 e 1996.

Para o deputado Chico Alencar (PT-RJ), a atitude de Palocci foi positiva e exemplar. "O caminho é esse. Acho que o Palocci ganhou pontos ao se colocar aberto na coletiva. O Lula deveria fazer o mesmo", afirmou o deputado, conhecido pelas críticas que faz à política econômica ortodoxa do atual ministro da Fazenda. Já o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) disse que a segurança do ministro em responder os questionamentos da imprensa deixou claro que Palocci, ao contrário do presidente Lula, pôde dizer a verdade tranqüilamente. "Ele mostrou uma clareza e uma segurança. Se ele estiver com a verdade, e eu creio que está, os demais membros do governo não estão", ressaltou.

Sub-relator da CPI dos Correios, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que a resposta de Palocci às denúncias era necessária para evitar transtornos maiores no mercado financeiro. Considerou positiva a afirmação do ministro de que, mesmo com possíveis alterações na equipe econômica, a economia permanecerá estável. Mas afirmou que as acusações de Buratti devem ser investigadas, mesmo que não haja provas concretas.

"As denúncias ganharam projeção porque vieram de alguém de dentro da prefeitura. Aliás, há uma inversão no processo político que há muito não havia: as pessoas presas estão deixando o governo aprisionado. Não é onda de denuncismo, são denúncias da base do governo", analisou o deputado.

Mas, entre parte dos sindicalistas, a reação foi mais radical. A Força Sindical declarou-se contrária à permanência de Antonio Palocci na Fazenda, sob o argumento de que "as acusações são graves e merecem apuração rigorosa". Em nota, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, defendeu o afastamento do ministro até que o caso seja esclarecido. "Não podemos admitir que o titular do Ministério da Fazenda saia das páginas de economia para as páginas policiais", ressalta a nota.

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), criticou o discurso de Palocci. Bornhausen afirmou que o ministro não pode basear sua defesa em uma estabilidade econômica que, segundo o senador, foi alcançada graças a um processo de fortalecimento da economia global. Quanto às acusações feitas por Buratti, o peefelista disse que Palocci terá de se explicar. "Ele tem necessariamente que provar que não tinha ligação com as denúncias. Buratti era seu assessor, faz ligações ao ministro e, por outro lado, é integrante do PT", reforçou o senador.

Palocci disse que o ônus da prova cabe a quem faz acusações e que não pretende inverter essas posições. "Eu não tenho como provar o que não foi feito. Ele (Buratti) é que tem como apresentar provas do que foi feito", disse o ministro. Palocci afirmou estudar a possibilidade de processar o seu ex-assessor.

 

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