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"Justiça", "Boca Mole", "Caju", "Índio", "Caranguejo". Veja quem é quem na lista de codinomes da Odebrecht

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10/12/2016 | Atualizado 11/12/2016 às 10:47

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[caption id="attachment_275116" align="aligncenter" width="585" caption="Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Romero Jucá e todos os outros citados negam terem recebidos repasses indevidos da Odebrecht"]Fotos Públicas[fotografo]Fotos Públicas[/fotografo][/caption]  Em delação premiada à Operação Lava Jato, executivos da empreiteira Odebrecht afirmam ter feito pagamentos a diversos parlamentares e autoridades em geral para que cuidassem dos interesses da empresa no poder público. Para identificar deputados, senadores e demais autoridades, a empresa usava apelidos curiosos como: "Justiça", "Boca Mole", "Caju", "Índio", "Caranguejo". As informações foram divulgadas pelo site Buzzfeed Brasil em matéria dos repórteres Severino Motta e Alexandre Aragão. De acordo com o material a que o site teve acesso fruto da delação premiada do ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, os seguintes nomes eram usados para disfarçar, em um primeiro momento, as figuras públicas. Veja a lista: Caju - Romero Jucá (PMDB-RR). Ex-ministro do Planejamento de Michel Temer e considerado por Cláudio Melo Filho responsável pela arrecadação de dinheiro no âmbito do PMDB no Senado e posterior distribuição para campanhas eleitorais - oficialmente ou por meio de caixa dois. Em nota, o Jucá afirmou que desconhece a delação do ex-vice-presidente da Odebrecht e nega que recebesse recursos para o PMDB. Justiça - Renan Calheiros (PMDB-AL). Presidente do Senado Federal é apontado pelo delator como um dos principais articuladores dos interesses da empreiteira na Casa. Ainda segundo informações do Buzzfeed, quem falava em nome de Renan era Romero Jucá. Em nota, a assessoria da presidência do Senado disse que Renan Calheiros nunca autorizou ou credenciou qualquer pessoa a usar seu nome. Disse ainda que ele jamais recebeu vantagens de quem quer que seja. Destacou ainda que todas as contas eleitorais e pessoais do senador são regulares e com recursos de origem conhecida. Índio - Eunício de Oliveira (PMDB-CE). Senador também era representado por Romero Jucá, que, segundo o delator, recebeu R$ 22 milhões em nome de Eunício e Renan Calheiros. O pagamento era para que os senadores garantissem a aprovação de projetos e medidas provisórias de tal forma que os interesse da Odebrecht fossem preservados nas matérias. Eunício de Oliveira, por sua vez, afirmou que "nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas". Disse ainda que, "a contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a Lei. E as contas aprovadas pela Justiça eleitoral". Babel - Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Exonerado da Secretaria de Governo de Michel Temer há duas semanas após envolver o governo em uma crise. Ele teria recebido R$ 1,5 milhão do esquema. O delator, baiano como o ex-ministro, apresentou como prova de seu relacionamento com Geddel mais de 100 ligações registradas em seu celular. Bitelo - Lúcio Viera Lima (PMDB-BA). Irmão de Geddel e deputado federal também é citado na delação. Segundo o ex-diretor da Odebrecht, Lúcio, para não atrapalhar a aprovação de uma medida provisória de interessa da Odebrecht, recebeu entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão. Segundo o deputado, "todas as doações foram declaradas". Primo - Eliseu Padilha (PMDB-RS). Ministro da Casa Civil centralizava arrecadações para Temer, então candidato à reeleição à vice-presidente nas eleições de 2014. De acordo com o delator, Padilha atua como verdadeiro "preposto de Michel Temer e deixa claro que muitas vezes fala em seu nome". O ministro Eliseu Padilha lembrou que não foi candidato a cargos eleitorais em 2014 e afirmou que jamais discutiu arrecadação com quem quer que seja. Angorá - Moreira Franco (PMDB-RJ). Secretário especial de governo também seria responsável por arrecadar verba para Temer, porém, valores menores do que Eliseu Padilha. Moreira Franco disse que a delação é mentirosa e que jamais falou sobre política ou sobre doações para o PMDB com Cláudio Melo Filho. O ministro Eliseu Padilha lembrou que não foi candidato a cargos eleitorais em 2014 e afirmou que jamais discutiu arrecadação com quem quer que seja. Caranguejo - Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo o delator, recebeu R$ 7 milhões para auxiliar nas pautas de interesse da empreiteira na Câmara dos Deputados. Polo - Jacques Wagner (PT-BA). Ex-ministro de Dilma e ex-governador da Bahia, Jacques recebeu ainda um relógio Hublot modelo Oscar Niemeyer que custa cerca de R$ 80 mil. Segundo o delator, o político foi beneficiado com diversos pagamentos. Somente em 2010 o delator diz que lhe foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões. Ferrari - Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Senador cassado recebeu, após a aprovação de um projeto no Senado sobre alíquotas de ICMS, recebeu R$ 500 mil. Botafogo - Rodrigo Maia (DEM-RJ). Atual presidente da Câmara dos Deputados foi citado por Melo Filho como o destinatário de R$ 100 mil enviados pela Odebrecht. Las Vegas - Anderson Dornelles. Fiel assessor de Dilma Rousseff aparece na delação de Melo Filho como destinatário de mesada de R$ 50 mil da empreiteira. Campari - Gim Argello (PTB-DF). Segundo Melo Filho, ex-senador atualmente preso pela Lava Jato recebeu R$ 1,5 milhão em espécie. Cerrado, Pequi ou Helicóptero - Ciro Nogueira (PP-PI). Senador recebeu R$ 1,6 milhão da empreiteira, segundo Melo Filho. Pino ou Gripado - José Agripino Maia (DEM-RN). Senador aparece como sendo beneficiário de R$ 1 milhão que lhe teriam sido destinados pela Odebrecht após pedidos de Aécio Neves. Em nota, Agripino afirmou que desconhece a delação. Aécio Neves ainda não se pronunciou. Todo Feio - Inaldo Leitão. Ex-deputado teria recebido R$ 100 mil. Corredor - Duarte Nogueira (PSDB-SP). Prefeito eleito de Ribeirão preto é citado como beneficiário de R$ 350 mil no sistema que a Odebrecht usava para controlar pagamentos não contabilizados. Gremista - Marco Maia (PT-RS). Deputado aparece em um episódio narrado por Cláudio Melo Filho a investigadores em sua proposta de delação premiada. De acordo com o Buzzfeed, o delator diz que conheceu Maia numa viagem a Nova York em 2011. Os dois se reencontraram algumas vezes até que, em 2014, o deputado lhe pediu ajuda para a campanha. Segundo Melo Filho, dois pagamentos foram feitos ao deputado, somando R$ 1,35 milhão. Maia ainda não se pronunciou sobre as acusações. Tuca - Arthur Maia (PPS-BA). Deputado aparece como beneficiário de R$ 600 mil. Em sua defesa, diz que doação foi "conforme a legislação". De acordo com Maia, os valores recebidos à época foram "depositados em conta corrente de campanha, aberta com CNPJ específico para minha candidatura à Deputado Federal". Misericórdia - Antonio Brito (PSD-BA). Deputado federal teria recebido R$ 100 mil. Decrépito - Paes Landim (PTB-PI). Deputado também figura na lista e teria recebido R$ 100 mil em 2010. [caption id="attachment_275115" align="alignleft" width="300" caption="Arthur Virgílio, prefeito de Manaus, figura na lista da Odebrecht como "Kimono""][/caption] Boca Mole - Heráclito Fortes (PSB-PI). Deputado federal recebeu, segundo o delator, R$ 200 mil em 2010. Kimono - Arthur Virgílio (PSDB-AM). Prefeito reeleito de Manaus teria recebido em 2010, R$ 300 mil da Odebrecht. Missa - José Carlos Aleluia (DEM-BA). Recebeu, segundo Melo Filho, R$ 300 mil da Odebrecht. O deputado, porém, nega recebimento irregular de qualquer valor e diz que qualquer pessoa pode acessar sua prestação de conta na internet. Feia - Lídice da Mata (PSB-BA). Senadora consta na planilha como beneficiária de R$ 200 mil. Em nota, a senadora afirmou que não tem, "nem nunca teve" qualquer tipo de negócio com a Odebrecht ou com qualquer outra empresa. "Todas as doações de campanha que recebi foram dentro da legalidade conforme pode ser comprovado na prestação de contas disponível no site do TSE e do TRE-BA", afirma Lídice da Mata. Velhinho - Francisco Dornelles (PP). Ex-deputado e atual vice-governador do Rio de Janeiro, aos 81 anos, teria recebido R$ 200 mil. Como é praxe, o Congresso em Foco espera a manifestação dos demais mencionados na delação de Cláudio Melo Filho para a publicação no site, a qualquer tempo. Leia a íntegra da matéria Mais sobre Operação Lava Jato
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