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Paulo Castelo Branco
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27/1/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32
[fotografo]Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/fotografo][/caption]Fingindo juntar recursos para ficar no poder até a morte, como seus amigos Fidel e Chávez, foi pego em roubalheiras. Processado, desconfiou que seria preso como vários dos seus companheiros mais próximos. Transferiu algum dinheiro para países que o acolhessem em caso de condenação.
Foi julgado e condenado. Saiu às ruas se dizendo injustiçado e perseguido por golpistas. A imprensa virou inimiga, aliados se transformaram em traidores, Deus e o diabo invocados a cada instante. A vida um inferno.
Após o julgamento, sem constrangimentos, partiria de jato privado para a África de Mandela. O pretexto da viagem é a luta contra a fome; a mesma fome que restaram de seus governos. Lá, na Etiópia, imagina que, se necessário, pedirá asilo usando os argumentos de perseguição política.
É possível que em alguma ditadura, tão comum por aquelas bandas, Banguela possa se livrar da cadeia e visitar o local onde seu herói passou seus longos anos de cárcere. Verificará que a história de Mandela é inversa à sua. Mandela ficou 27 anos preso e saiu para governar o destino do seu país; Banguela, que governou o país por 13 anos, saiu do poder depois de arruinar o país e passará, por enquanto, 12 anos e 1 mês trancafiado. É o nosso Macunaíma.
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