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Bate-boca marca primeira sessão da CDH com Feliciano

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13/3/2013 | Atualizado às 18:26

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[caption id="attachment_104293" align="alignright" width="290" caption="Sessão teve a presença de manifestantes contra e pró Feliciano"][fotografo]Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Gritos, manifestações, palavras de ordem, dúvidas sobre quorum e troca de acusações marcaram a primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara, nesta quarta-feira (13), presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC). Apesar das confusões, deputados ainda conseguiram aprovar três requerimentos para audiências públicas e discussões sobre projetos. Ontem (12), o PSC decidiu mante-lo no cargo. Logo no início, Feliciano pediu desculpas por palavras que tenha dito em qualquer momento e colocou seu gabinete e a presidência da comissão à disposição da sociedade. A trégua durou pouco. Manifestantes contrários ao novo presidente da CDH foram proibidos de apitar, mostrar cartazes e gritar ofensas. No entanto, durante vários momentos foi ouvida a frase "ô, a ditadura voltou". Também cantaram um trecho de "Ilariê", música da apresentadora Xuxa. Na semana passada, ela criticou a escolha de Feliciano para presidir a CDH. Ele prometeu processá-la. Ao presidir a sessão, Feliciano tentava demonstrar calma. Disse em diversos momentos que "não vai ceder a pressão" quando as palavras de ordem contra ele aumentavam. Nos momentos mais tensos, deputados chegaram a sugerir suspender a sessão. "Vossa excelência está sendo discriminado, sendo perseguido por companheiro que desrespeitam a sua presidência", disse o deputado Stefano Aguiar (PSC-MG). Feliciano não aceitou a sugestão, respondendo que é "isso que eles querem", fazendo referência aos manifestantes e aos deputados contrários à sua eleição. Também ponderou que, caso a sessão fosse suspensa, a possibilidade de ser retomada seria pequena. "Todos têm o direito de falar, não direito a balbúrdia", afirmou o presidente da CDH. Na condução da sessão, ele concedia a palavra para deputados da bancada evangélica, mas resistia a dar espaço aos do PT. Chegou a bater boca com a vice-líder do PT, Erika Kokay (DF). A petista, quando pedia a palavra, chamava Feliciano de pastor, não usando a palavra presidente como é praxe entre os deputados. Feliciano acusou o golpe e disse que não deixaria Érika falar porque não o chamou de presidente. "Vossa excelência se sente ofendido de ser chamado de pastor?", retrucou Érika. Em outro momento, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) começou a provocar Erika Kokay. O próprio Feliciano pediu para que o deptuado fluminense não se manifestasse e "parasse com isso". No entanto, o pepista continuou com provocações. O clima na sessão esquentou. Domingos Dutra (PT-MA) chegou a pular uma das mesas para brigar com o colega do Rio. Foi segurado por Érika e Nilmário Miranda (PT-MG). "Se o Papa tem resistências, vossa excelência também vai ter. E eu também", disse Bolsonaro, informando aos colegas da CDH que o novo comandante da Igreja Católica foi escolhido. Depois, provocou os deputados ligados a direitos humanos. "Ela [a comissão] fechada agora será muito mais importante do que aberta no passado", afirmou. Renúncia Após momentos de discussões mais acalaradas, deputados do PT decidiram sair do plenário. Nilmário Miranda, o primeiro presidente da CDH, disse não reconhecer Feliciano como presidente da CDH. "O senhor pode ter legalidade, mas não tem legitimidade para estar sentado nesta cadeira. Se o senhor um dia quiser [ter legitimidade], precisa respeitar um dia a tradição desta comissão", afirmou. Com ele, saíram de plenário Érika, Padre Ton (PT-RO) e Domingos Dutra. Na sequência, antes de sair também, o líder do Psol na Câmara, Ivan Valente (SP), pediu que Feliciano renunciasse. "Vossa excelência está atrapalhando. Não vamos poder tocar uma comissão como essa desse jeito. É melhor para um bom andamento dos trabalhos da Casa. É melhor que vossa excelência abandone a presidência da comissão", disse. Em carta, líderes evangélicos cobram saída de Feliciano da CDH Deputados vão ao STF contra eleição de Feliciano Pressionado, Marco Feliciano tem dia decisivo na Câmara Plebiscito sobre união civil gay entra na pauta da CDH PSC discute Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos O deboche, a palhaçada e o jogo de interesses Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
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