Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
7/7/2016 | Atualizado às 15:32
 
 
 [fotografo]Antonio Augusto/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os deputados precisam realizar, nos termos do Regimento Interno da Câmara, uma nova eleição para a presidência da Casa em até cinco sessões de plenário. O sucessor de Cunha exercerá um mandato tampão até o início de fevereiro, quando uma nova Mesa Diretora será escolhida. A disputa será acompanhada de perto pelo Palácio do Planalto, uma vez que o governo precisa de um aliado ocupando o cargo para conseguir aprovar as medidas consideradas importantes para equilibrar as contas públicas, por exemplo.
Ao chegar à Câmara, o peemedebista entregou a carta de renúncia na Secretaria-Geral da Mesa e, em seguida, leu o documento em um pronunciamento público. Nesse instante, esboçou um choro, mas não chegou a lacrimejar.
Ainda afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha recorreu à simbologia do ato e deixou a Casa pela rampa principal. Fiel ao peemedebista e à liturgia ao rito, o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), leu a carta-renúncia em plenário. A partir de agora,o próximo passo é a publicação do documento no Diário Oficial da Câmara. A partir daí, começa a contar o prazo de cinco sessões para a realização da eleição.
Desde o afastamento de Cunha, a Câmara está sob o comando relativo do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), para quem a carta de renúncia foi destinada. Mas Maranhão, responsável pela revogação da votação do impeachment, em 17 de abril - decisão que ele mesmo anulou, depois da repercussão negativa do ato - mal consegue dirigir sessões deliberativas sem enfrentar protestos ferrenhos por parcela significativa do plenário.
Agora, o presidente interino tem de convocar novas eleições, mas sem precisar utilizar todo o prazo de cinco dias: a partir da oficialização da renúncia, o presidente em exercício pode convocar novas eleições a qualquer momento. A expectativa é de que isso aconteça no início da próxima semana, na segunda (11) ou na terça-feira. "A renúncia inclusive acontece hoje, poderia acontecer amanhã, poderia acontecer na segunda-feira, acontece hoje para que haja tempo hábil para a necessária eleição de um novo presidente nos primeiros dias da próxima semana. O nosso desejo é que essa eleição aconteça na segunda feira", disse Carlos Marun (PMDB-MS), conhecido aliado de Cunha.
Corrida
A votação será secreta, pelo sistema eletrônico e qualquer deputado pode se candidatar. Para ser eleito, o candidato precisa conquistar a maioria absoluta dos votos dentre os que estiverem presente. Antes do anúncio oficial da renúncia, a corrida pela sucessão de Cunha já agitava a Câmara.
Cunha está afastado do exercício de suas atividades na Câmara por determinação do Supremo Tribunal Federal desde o dia 5 de maio. O parlamentar solicitou à corte no último dia 21 autorização para voltar a frequentar a Casa. Porém, o pedido foi negado, ficando a permissão de entrada restrita à defesa que ele deve fazer na votação do processo de sua cassação em plenário. Para entregar a carta e realizar o pronunciamento desta quinta-feira (7), o deputado teve que fazer uma comunicação prévia ao STF.
Mais sobre Eduardo Cunha
Mais sobre legislativo em crise
[fotografo]Antonio Augusto/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os deputados precisam realizar, nos termos do Regimento Interno da Câmara, uma nova eleição para a presidência da Casa em até cinco sessões de plenário. O sucessor de Cunha exercerá um mandato tampão até o início de fevereiro, quando uma nova Mesa Diretora será escolhida. A disputa será acompanhada de perto pelo Palácio do Planalto, uma vez que o governo precisa de um aliado ocupando o cargo para conseguir aprovar as medidas consideradas importantes para equilibrar as contas públicas, por exemplo.
Ao chegar à Câmara, o peemedebista entregou a carta de renúncia na Secretaria-Geral da Mesa e, em seguida, leu o documento em um pronunciamento público. Nesse instante, esboçou um choro, mas não chegou a lacrimejar.
Ainda afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha recorreu à simbologia do ato e deixou a Casa pela rampa principal. Fiel ao peemedebista e à liturgia ao rito, o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), leu a carta-renúncia em plenário. A partir de agora,o próximo passo é a publicação do documento no Diário Oficial da Câmara. A partir daí, começa a contar o prazo de cinco sessões para a realização da eleição.
Desde o afastamento de Cunha, a Câmara está sob o comando relativo do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA), para quem a carta de renúncia foi destinada. Mas Maranhão, responsável pela revogação da votação do impeachment, em 17 de abril - decisão que ele mesmo anulou, depois da repercussão negativa do ato - mal consegue dirigir sessões deliberativas sem enfrentar protestos ferrenhos por parcela significativa do plenário.
Agora, o presidente interino tem de convocar novas eleições, mas sem precisar utilizar todo o prazo de cinco dias: a partir da oficialização da renúncia, o presidente em exercício pode convocar novas eleições a qualquer momento. A expectativa é de que isso aconteça no início da próxima semana, na segunda (11) ou na terça-feira. "A renúncia inclusive acontece hoje, poderia acontecer amanhã, poderia acontecer na segunda-feira, acontece hoje para que haja tempo hábil para a necessária eleição de um novo presidente nos primeiros dias da próxima semana. O nosso desejo é que essa eleição aconteça na segunda feira", disse Carlos Marun (PMDB-MS), conhecido aliado de Cunha.
Corrida
A votação será secreta, pelo sistema eletrônico e qualquer deputado pode se candidatar. Para ser eleito, o candidato precisa conquistar a maioria absoluta dos votos dentre os que estiverem presente. Antes do anúncio oficial da renúncia, a corrida pela sucessão de Cunha já agitava a Câmara.
Cunha está afastado do exercício de suas atividades na Câmara por determinação do Supremo Tribunal Federal desde o dia 5 de maio. O parlamentar solicitou à corte no último dia 21 autorização para voltar a frequentar a Casa. Porém, o pedido foi negado, ficando a permissão de entrada restrita à defesa que ele deve fazer na votação do processo de sua cassação em plenário. Para entregar a carta e realizar o pronunciamento desta quinta-feira (7), o deputado teve que fazer uma comunicação prévia ao STF.
Mais sobre Eduardo Cunha
Mais sobre legislativo em criseTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas