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Comissão do impeachment tem 34 investigados no STF

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18/3/2016 | Atualizado às 16:31

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[caption id="attachment_232676" align="alignleft" width="285" caption="Presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva é réu no Supremo, acusado de receber dinheiro desviado do BNDES"][fotografo]Zeca Ribeiro/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]Comemorada por milhões de brasileiros que protestam contra a corrupção e o governo Dilma, a instalação da comissão especial do impeachment escancara um velho problema do Parlamento brasileiro: o elevado número de deputados federais suspeitos ou acusados de crimes. Um em cada três integrantes titulares do colegiado que vai examinar o pedido de impeachment da presidente é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 65 indicados pelos partidos, ao menos 21 respondem a inquérito (investigação preliminar que antecede a abertura do processo) ou ação penal (processo que pode resultar em condenação). Na mesma condição estão 13 suplentes. Ou seja, dos 130 deputados indicados para a comissão, 34 (26%) estão pendurados no Supremo. Corrupção, apropriação de recursos públicos, crimes contra a Lei de Licitações, de responsabilidade e o sistema financeiro estão entre os delitos atribuídos a esses parlamentares. Clique aqui para ver quem são os investigados Entre os investigados, 15 já são réus na mais alta corte do país: os titulares Washington Reis (PMDB-RJ), Paulo Maluf (PP-SP), Benito Gama (PTB-BA), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Junior Marreca (PEN-MA), Édio Lopes (PR-RR), Paulo Magalhães (PSD-BA), Fernando Torres (PSD-BA), Nilson Leitão (PSDB-MT), Weverton Rocha (PDT-MA); e os suplentes Izalci (PSDB-DF), Rocha (PSDB-AC), José Stédile (PSB-RS), Roberto Góes (PDT-AP), Marx Beltrão (PMDB-AL). A lista dos parlamentares com pendências judiciais na comissão não distingue defensores do impeachment e contrários, governo e oposição: vai do PT, partido da presidente Dilma, ao PSDB, principal legenda de oposição. Petistas e tucanos serão representados no colegiado do impeachment, entre titulares e suplentes, por cinco deputados cada sob suspeita no Supremo. Mesmo número alcançado pelo PP, bancada com mais parlamentares investigados na Operação Lava Jato. O PP indicou Paulo Maluf, réu em três ações penais e figura conhecida por suas complicações com a Justiça - entre elas, uma condenação recente na França e um mandado de prisão da Interpol - e outros quatro deputados investigados na Lava Jato. São eles: Aguinaldo Ribeiro (PB), Roberto Brito (BA) e Jerônimo Goergen (RS), indicados como titulares. E Luiz Carlos Heinze (RS), relacionado para a suplência da comissão. Um dos nomes do PT no colegiado, José Mentor (SP) também é suspeito de receber recursos do esquema de corrupção na Petrobras. Ou seja, há cinco suspeitos de participação no petrolão entre os integrantes da comissão do impeachment. Um dos mais aguerridos defensores do impeachment de Dilma, o deputado Paulo Pereira da Silva é investigado nos inquéritos 2905 e 3901 por peculato e corrupção passiva. Paulinho da Força, como também é conhecido, ainda é réu na Ação Penal 965, que apura desvio de recursos do BNDES, desvendado pela PF na Operação Santa Tereza. Indicado para a suplência da comissão pelo PDT, o deputado Roberto Góes (PDT-AP) é atualmente o parlamentar com mais pendências judiciais no Supremo. Ex-prefeito de Macapá e deputado mais votado de seu estado, ele acumula 13 inquéritos e ações penais por peculato, crimes de responsabilidade, crimes contra o meio ambiente, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsificação de documento público e crimes contra a Lei de Licitações. O pedetista chegou a passar quase dois meses preso quando era prefeito, ao ser levado pela Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, em 2010. Voltou da prisão, em Brasília, para a prefeitura. Como mostrou o Congresso em Foco no último dia 8, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), foi o 57º parlamentar, entre os atuais 513 deputados e 81 senadores, a virar réu no Supremo. Mais de 100 congressistas são alvos de inquérito. Caberá à comissão do impeachment aprovar um parecer recomendando ou não o avanço do processo contra Dilma. A expectativa de Cunha, acusado de receber propina do esquema de corrupção da Petrobras, é de que os trabalhos do colegiado sejam concluídos em 45 dias. O parecer, seja pelo impeachment, seja pelo arquivamento, terá de ser submetido ao plenário da Câmara. Caso seja aprovado pelos deputados, será encaminhado ao Senado.
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