Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Conheça a nova versão da reforma da Previdência

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Conheça a nova versão da reforma da Previdência

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira

19/4/2017 | Atualizado às 14:22

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_290864" align="aligncenter" width="590" caption="Relator da proposta na Câmara, o deputado Arthur Maia apresentou parecer preliminar nesta quarta-feira (19)"][fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption]  O parecer preliminar da reforma da Previdência, que começou a ser lido pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), nesta quarta-feira (19), alterou diversos pontos da versão original apresentada pelo Planalto, em dezembro do ano passado. Prevendo uma derrota por conta da polêmica gerada em pontos como a idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres,  o relator, em acordo com o governo, fixou a idade mínima de aposentadoria para mulheres em 62 anos e não mais em 65, como havia anunciado. Os homens, porém, só poderão requerer aposentadoria após os 65 anos. Leia íntegra do novo parecer apresentado pelo relator Pelo texto proposto, o período de transição será de 20 anos, com aumento progressivo, começando em 53 para mulheres e 55 anos para homens. Com a mudança anunciada pelo relator, a regra de transição para as mulheres acaba em 2036, um prazo menor do que o estabelecido para os homens, em 2038. A contribuição mínima para ter acesso ao benefício, que atualmente é de 15 anos, manteve a proposta do governo com elevação para 25 anos. Esse também é um dos pontos questionados pela oposição. Neste contexto, o beneficiário que se aposentar com 25 anos de contribuição, receberá 70% da média do salário e não mais os 51% propostos no texto original do Planalto. Após 25 anos de contribuição, cada ano será contado a mais, possibilitando a obtenção de 100% da média aos 40 anos de contribuição e não aos 49 como antes. O texto preliminar de Arthur Maia também elimina as idades mínimas para que um trabalhador possa entrar na transição da reforma. E o pedágio, ou o período a mais que o trabalhador terá de cumprir para manter parte das regras atuais, cai de 50% para 30% do tempo de contribuição que falta para a aposentadoria. Hoje, esse tempo é de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. Trabalhador rural Pela proposta do relator, os trabalhadores rurais terão idade mínima menor, de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, com 15 anos de tempo de contribuição. O texto original não fazia essa distinção: todos teriam de se submeter à idade mínima de 65 anos. E a alíquota individual de contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo o relatório de Arthur Oliveira Maia, deverá ser de 5% sobre um salário mínimo. Hoje, os trabalhadores rurais contribuem pela produção vendida. O relator mantém a possibilidade de acúmulo de pensão e aposentadoria, mas com um teto de dois salários mínimos. No caso de pensão maior que o estipulado, o beneficiário poderá escolher o maior benefício e abrir mão do menor. Pensão e BPC Nada muda, porém, em relação ao cálculo do valor da pensão: o benefício será de 50% da aposentadoria mais 10% por dependente, mas com a volta do piso de um salário mínimo. A versão original abria a possibilidade para pagamentos abaixo do mínimo. No caso dos benefícios assistenciais (Benefício de Prestação Continuada - BPC), o relator também manteve a vinculação com o salário mínimo, mas aumentou a idade mínima de 65 para 68 anos. A proposta original sugeria 70 anos. Idade mínima ainda não agradou Contrário à reforma, o deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP) afirmou que a idade mínima ainda não é "aceitável". "Considero que 62 anos para as mulheres é muito alto ainda e 65 anos para os homens é inaceitável. Portanto, eu estou dizendo aqui não só como deputado, mas como sindicalista, que nós estamos com uma paralisação das centrais sindicais para o próximo dia 28 contra a reforma da Previdência e contra a reforma trabalhista", afirmou. A leitura do parecer provisório de Arthur Maia foi interrompida no final da manhã desta quarta-feira (19), após apelo de líderes governistas para votar urgência à reforma trabalhista no plenário. Os deputados devem voltar a se reunir esta tarde para que o relator prossiga com a apresentação de seu relatório. Conforme acordo entre governo e oposição anunciado pelo presidente da comissão especial da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), a votação do texto ficou marcada para 2 de maio. A próxima semana será dedicada a debates, que ocorrerão de terça-feira (25) a quinta-feira (27). Com isso, os oposicionistas desistiram de obstruir a leitura do parecer do relator. O governo dava como certa a votação na próxima semana. Em mudança de última hora, o relator também aceitou reduzir a idade mínima para aposentadoria de policiais - dos 60 anos, acertados ontem no Palácio do Planalto, para os atuais 55 anos. A decisão foi tomada em meio à pressão de entidades que representam policiais federais. Mais sobre reforma da Previdência
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

aposentadoria reforma da previdência trabalhador rural Texto parecer apresentado reforma trabalhadores idade mínima para mulheres comissão especial da Câmara

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Reforma trabalhista é o maior ataque da história ao trabalhador, dizem juízes e procuradores

Comissão deixa votação da reforma da Previdência para maio

Ao vivo: acompanhe a sessão que discute a reforma da Previdência na Câmara

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Turismo

Governo define regras para check-in e limpeza de hospedagens

2

CONSELHO DE ÉTICA

Marcelo Freitas é escolhido relator em ação contra Eduardo Bolsonaro

3

Bahia

Câmara municipal de Salvador aprova programa contra a "cristofobia"

4

Desembarque

Celso Sabino anuncia saída do Ministério do Turismo

5

Mercados Digitais

Cade pode ganhar novas ferramentas para regular plataformas digitais

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES