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Cunha diz que ficará no cargo mesmo após denúncia da PGR

Congresso em Foco

19/8/2015 19:05

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Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que pretende se manter no cargo mesmo diante de uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento do parlamentar no esquema de corrupção da Petrobras descoberto pela Operação Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciar Cunha até quinta-feira (20) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Pesam contra o parlamentar fluminense acusações tanto do doleiro Alberto Youssef, quanto do ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo. Youssef afirmou, em delação premiada ao STF, que Cunha foi o destinatário final de propina paga pelo aluguel de navios-sonda da Petrobras. Camargo declarou que Cunha pediu US$ 5 milhões de propina por contratos de aluguel de navios-sonda. Nesta quarta-feira (19), Cunha disse que estava "tranquilo" em relação a uma eventual denúncia da PGR e disse que não "faria afastamento de nenhuma natureza". "Eu vou continuar exatamente no exercício pelo qual eu foi eleito pela maioria da casa. Estou absolutamente tranquilo e sereno com relação a isso", disse Cunha. Em caráter reservado, o presidente da Câmara negou qualquer envolvimento com o escândalo da Lava Jato. "Eu não tenho relação alguma com isso", disse a colegas parlamentares. Conforme a delação premiada de Alberto Youssef, Cunha recebeu o pagamento de propina após Júlio Camargo interromper pagamentos sistemáticos da Toyo Setal ao PMDB. Já Júlio Camargo também declarou em delação premiada que o pemedebista pediu U$$ 5 milhões como propina para a obtenção de contratos com a Petrobras. Além disso, os investigadores apuram uma possível participação de Cunha na apresentação de requerimentos da Câmara contra as empresas Samsung e Mitsui, representadas no Brasil por Camargo. As solicitações de processo de investigação contra as empresas foram assinados em 2011 pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), aliada de Cunha. A pressão parlamentar foi alvo de reportagens dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. Em maio deste ano, a Polícia Federal (PF) fez uma busca na Câmara para a obtenção de registros do sistema de informática da Casa. A intenção de Janot era justamente evitar a destruição de provas contra o presidente da Câmara. Pessoas ligadas às investigações apontam que esses documentos são tidos como vitais para o entendimento da participação de Cunha no esquema.   Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Eduardo Cunha
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