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Decisão do STF contra Aécio foi "corajosa" e "independente", diz presidente do PSDB paulistano

Congresso em Foco

28/9/2017 | Atualizado às 9:37

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[caption id="attachment_310348" align="aligncenter" width="512" caption="Covas Neto: "Os ministros tomaram uma atitude tão corajosa, independente, que têm que ter muita convicção de que se não tomassem seriam acusados de omissão""][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]  O presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, o vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador Mario Covas, classificou como "corajosa e independente" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato. Para o tucano, as evidências de que o presidente licenciado de seu partido cometeu crimes são "muito fortes". Em entrevista ao Valor Econômico, Covas Neto defendeu a saída em definitivo de Aécio do comando do PSDB. "[Os ministros] tomaram uma atitude tão corajosa, independente, que têm que ter muita convicção de que se não tomassem seriam acusados de omissão", afirmou o vereador, também conhecido Zuzinha. A posição do filho de uma das principais lideranças da história do PSDB choca com a posição do PT no Senado, que, em uma manobra inédita, se aliou a tucanos e peemedebistas para tentar barrar, ainda nesta quinta-feira (28), as punições impostas pelo Supremo a Aécio, como o afastamento do mandato, o recolhimento noturno, a entrega de passaporte e a proibição de se comunicar com outros investigados na Operação Lava Jato.
<< Aécio não tem autoridade moral e merece desprezo, mas decisão do STF é "esdrúxula", diz PT << Condenado, réus e investigados decidem futuro de Aécio no Senado
Petistas com tucanos A decisão do Supremo uniu parlamentares dos mais diversos partidos, muitos deles na mira da Lava Jato, que acusam o Supremo de criar uma espécie de prisão domiciliar não prevista na legislação com o recolhimento noturno e de extrapolar seus poderes ao interferir no Legislativo. Eles alegam que o afastamento de um senador pode se dar com decisão do Supremo desde que em caso de flagrante de crime inafiançável, o que não é o caso do tucano. "Está muito claro é que o Supremo só tomou atitude porque achou que as evidências são fortes demais, senão não faria isso", disse Covas Neto à repórter Cristiane Agostine. O vereador paulistano, no entanto, não defende, por enquanto, a suspensão ou expulsão de Aécio do partido. Segundo ele, deve ser garantido ao senador todo direito de defesa. "Há muitos casos de pessoas condenadas porque evidências eram fortes, mas que depois se comprovou que não eram. Tem que dar crédito a alguém que tem uma vida política longa", declarou.
<< Veja a reportagem do Valor
PSDB versus PSDB Aécio provocou uma cisão no PSDB de São Paulo. Em agosto a direção estadual retrucou uma nota divulgada por Mario Covas Neto com críticas ao senador. Covas Neto manifestou desconforto com a reunião fora da agenda entre Temer e Aécio e cobrou do senador mineiro que comprove sua inocência para voltar ao comando da sigla. "A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", desafiou. Logo em seguida, o diretório estadual, presidido pelo deputado Pedro Tobias (SP), divulgou comunicado reprovando a manifestação de Covas Neto. "O PSDB de São Paulo defende veementemente o direito democrático de todo brasileiro de emitir sua opinião, mas não pode concordar com o posicionamento do vereador Mario Covas Neto a respeito da iniciativa do senador Aécio Neves de se reunir com o presidente Michel Temer para discutir assuntos referentes ao seu estado", diz o texto. "Como senador eleito por Minas Gerais, Aécio tem o dever de exercer na plenitude o seu mandato. Compromissado com os valores e com o programa tucano, o PSDB paulista trabalha e continuará atuando pela unidade partidária em todos os seus níveis", acrescenta a nota assinada por Pedro Tobias. Aécio está afastado da presidência do PSDB desde maio, quando chegou a ser afastado do Senado, após a divulgação de áudios e da delação da JBS. Em uma das conversas, ele pede ao empresário Joesley Batista o repasse de R$ 2 milhões. O dinheiro foi entregue a um primo do senador, que chegou a ser preso pela Polícia Federal, assim como Andrea Neves, irmã do tucano, apontada como responsável pela transação.
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