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Congresso em Foco
2/11/2016 | Atualizado às 10:53
[fotografo]Divulgação/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Depois de muita resistência do Ministério Público Federal, advogados de defesa do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, conseguiram fechar um acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato para que, em troca da delação premiada do empresário, a pena do principal herdeiro da empreiteira - condenado por Sergio Moro, em março, a 19 anos e quatro meses - seja reduzida. Preso desde junho de 2015, Marcelo Odebrecht permanecerá em regime fechado até dezembro de 2017. Depois, vai cumprir os outros sete anos e meio em regime semiaberto e aberto, o que inclui o domiciliar.
De acordo com as informações, divulgadas na manhã desta quarta-feira (2) pela Folha, apesar de o MPF ter feito proposta para que Marcelo permanecesse quatro anos em regime fechado, a equipe de defesa do executivo destacou que seria muito tempo diante das informações que serão fornecidas à operação pelo empresário. Ainda segundo a reportagem, a delação de Marcelo Odebrecht envolve políticos de "alto calibre e contratos públicos de valores elevados".
A expectativa é que o acordo de delação premiada seja assinado até o fim de novembro. Outros 80 executivos da empreiteira também fazem parte do acordo feito entre os advogados da Odebrecht, a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, e a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.
Em conversas prévias, quando os envolvidos adiantam parte das informações aos investigadores da operação, políticos ligados a vários partidos já foram citados. As informações divulgadas pela Folha adiantam que os ex-presidentes Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), o atual presidente da República Michel Temer (PMDB) e o ministro de Relações Exteriores, José Serra (PSDB) fazem parte desse grupo.
Leia a íntegra da matéria divulgada pela Folha
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