Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Depoimento de Eike levou Mantega à prisão, diz MPF

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Depoimento de Eike levou Mantega à prisão, diz MPF

Congresso em Foco

22/9/2016 | Atualizado às 12:40

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

[caption id="attachment_263370" align="alignleft" width="300" caption="Ex-ministro acompanhava a esposa em um procedimento cirúrgico no hospital Albert Einstein"][fotografo]Antonio Araújo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A prisão temporária do ex-ministro Guido Mantega - um dos alvos da 34ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Arquivo X - já havia sido determinada pela Justiça há mais de um mês, segundo investigadores da força-tarefa. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público em julho, e foi deferido em agosto. No entanto, só foi cumprido nesta quinta-feira (22) "por questões operacionais" como a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016, explicou o procurador da República Carlos Fernando Lima, durante coletiva de imprensa após a ação. "As medidas eram necessárias e estavam há muito tempo deferidas. Não havia como prever o infortúnio de estar Guido Mantega no hospital", disse o procurador. O delegado da Polícia Federal Igor Romário disse que, quando os agentes chegaram à residência do ex-ministro, encontraram apenas a empregada doméstica e o filho de 16 anos de Mantega, que estava no hospital Albert Einstein, acompanhando a esposa em  um procedimento cirúrgico. "Não houve entrada de policiais no hospital, muito menos no centro cirúrgico para retirar o ministro", esclareceu o delegado. "A cirurgia não era de conhecimento nosso", acrescentou. Ele disse que o ex-ministro recebeu duas ligações antes de encontrar parte da equipe de agentes que o aguardava próximo ao hospital. "A cirurgia ainda não havia começado. Ele aguardava com a esposa quando foi comunicado", afirmou Igor Romário. Acompanhado dos agentes, Mantega retornou ao apartamento, onde foi cumprido o mandado de busca e apreensão na presença dele. O ex-ministro segue de São Paulo para Curitiba ainda hoje, onde ficará na superintendência da PF. Carlos Fernando Lima informou que o ex-ministro estava sendo investigado desde 2015, em função de um depoimento prestado em agosto por um delator, mas foram as informações apresentadas espontaneamente pelo empresário Eike Batista, em junho de 2016, que resultaram na prisão de Mantega. "Ele [Eike Batista] compareceu espontaneamente à Procuradoria da República, prestou depoimento onde narrou os fatos e apresentou provas", disse o procurador, que enfatizou que, nessa condição, o empresário "é ouvido como testemunha, e não como colaborador". Na ocasião, o empresário disse que se reuniu com Mantega em novembro de 2012, quando o então ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobras pediu R$ 5 milhões para quitar dívidas de campanha do Partido dos Trabalhadores, supostamente referentes às eleições de 2010. Eike informou aos investigadores que Mantega fez o pedido e que o pagamento foi operacionalizado por meio de um contrato firmado com a empresária Mônica Santana, esposa do marqueteiro João Santana - ambos denunciados na operação. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em abril de 2013, foi realizada transferência de US$ 2,35 milhões, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários. "Guido Mantega era ministro e membro do Conselho das Petrobras, uma proximidade muito grande para que nós não consideremos como suficientes para iniciar e aprofundar a investigação a respeito", disse o procurador. Questionado sobre a necessidade de tomar medidas também contra o empresário, o procurador disse que Eike será investigado, mas que, neste momento, não há por que prendê-lo. "Neste caso não verificamos necessidade dele ser conduzido ou preso temporariamente", declarou. Ao final da coletiva, o procurador comentou o andamento da operação: "A Lava Jato é muito maior do que a Petrobras. Hoje é uma investigação sobre o financiamento da política eleitoral no Brasil". Mais sobre Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras PF Guido Mantega Eike Batista operação lava-jato ministro da Fazenda Carlos Fernando Lima Igor Romário monica santana

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

TENTATIVA DE GOLPE

STF já responsabilizou mais de 1,1 mil pessoas pelo 8 de janeiro

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro entrega defesa no STF em dia de acareação de Mauro Cid

DESVIO DE EMENDAS

STF ouve testemunhas em ação contra deputados do PL por propina

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SENADO

Na mira de Alcolumbre: dois indicados podem ser recusados em sabatinas

2

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

3

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

4

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

5

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES