Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
1/12/2015 | Atualizado 2/12/2015 às 16:56
[fotografo]Ananda Borges/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Deputados mantiveram nesta terça-feira (1º), em sessão do Congresso, o veto presidencial 45/15 ao ao Projeto de Lei de Conversão nº 13, de 2015 (oriundo da Medida Provisória nº 679/15). Originalmente, o projeto versava apenas sobre a permissão para uso de imóveis da União e a garantia de energia elétrica nos Jogos Olímpicos de 2016, mas uma mudança na MP incluiu também no texto a criação do Programa Nacional de Habitação dos Profissionais de Segurança Pública. Trata-se de um subprograma do Minha Casa Minha Vida, que determina a criação de casas para policiais, custeadas com recursos públicos.
O governo vetou a proposta, alegando que a criação de uma linha de crédito especial voltado para um segmento profissional específico, sem estipular critérios relacionados à renda dos beneficiários, desvirtuaria os objetivos originais do programa. Por 189 votos a 142 - e duas abstenções - o veto da presidente Dilma Rousseff foi mantido.
Parlamentares contrários ao veto argumentaram que trata-se de uma medida que beneficia profissionais da segurança pública sem prejudicar os demais favorecidos pelo programa e sem gerar custos adicionais aos cofres públicos. "Os argumentos no veto não procedem pelo seguinte: não acarreta nenhum centavo a mais", afirmou Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), "é uma questão de justiça", concluiu.
Esse foi o segundo veto mantido pelos deputados na sessão conjunta do Congresso. Anteriormente, o veto parcial ao projeto sobre turismo rural (veto 44/15) também foi sustentado pelos parlamentares. Outros dois vetos presidenciais devem ser apreciados para limpar a pauta de votações e permitir que o Congresso vote as matérias orçamentárias e de ajuste fiscal.
Mais sobre vetosTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos