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Congresso em Foco
1/12/2015 | Atualizado 2/12/2015 às 16:36
[fotografo]Alex Ferreira/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Depois de quase três horas sem responder qualquer pergunta, o pecuarista José Carlos Bumlai afirmou aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES que vai provar sua inocência, defendeu sua trajetória profissional e disse que não pode ser conhecido apenas como "o amigo do Lula". "Erraram até o meu nome. Eu me chamo José Carlos e não 'amigo de Lula'", disse.
Bumlai justificou o silêncio usando sua condição de investigado. "Na semana passada eu vim aqui, como testemunha, disposto a responder todas as perguntas, mesmo tendo sido proibido por recomendação médica", destacou.
O pecuarista foi preso no dia 24 de novembro pela Operação Lava Jato, em Brasília, horas antes de comparecer à CPI.
Ele compareceu à reunião amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, depois de tentar, sem sucesso, ser dispensado pela comissão.
A falta de respostas irritou os deputados. "Foi uma frustração a participação do senhor nesta CPI e vou solicitar ao juiz Sergio Moro o compartilhamento do seu depoimento à Justiça", disse o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), presidente da CPI.
Conhecido pela amizade com o ex-presidente Lula, Bumlai está preso em Curitiba, acusado de obter propina por intermediar contratos de empresas junto à Petrobras.
Segundo o Ministério Público, Bumlai obteve vantagens do banco Schahin em troca de um contrato de fornecimento de navio sonda para a Petrobras por uma das empresas do grupo. De acordo com a suspeita, o banco teria perdoado uma dívida de R$ 21 milhões de Bumlai depois da operação.
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