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Congresso em Foco
30/5/2017 | Atualizado às 14:49
[fotografo]Mídia Ninja[/fotografo][/caption]Imagine um presidente eleito, já em ano eleitoral, para um mandato de apenas um ano. Como montar um ministério, conquistar a confiança das forças econômicas e ainda atuar perante um Congresso que estará sendo renovado?
A razão pela qual o artigo 81 da nossa CF estabelece o instituto das eleições indiretas não é outra; senão, suavizar a travessia até novas eleições. Hoje, os únicos políticos que despertam paixões e preferências parecem situar-se nos extremos. A guinada aos extremos não nos surpreende, se considerarmos a incapacidade do centro de encarar e dialogar com a realidade dos fatos.
Padecemos, ao que tudo indica, da síndrome da avestruz. E, para livrarmo-nos desse mal, temos de ter em mente que a realidade virtual, na qual estamos imersos, é apenas uma parte da política. Portanto, antes de embarcarmos no populismo barato, temos de avaliar melhor os riscos dessa opção sair muito caro para o país.
A verdade é que muitos estão dialogando apenas com as redes sociais, buscando curtir, comentar e compartilhar. Mas a política real não se reduz ao ambiente virtual! O país precisa de instituições sólidas, de valores permanentes, de segurança jurídica e de um duradouro pacto de governabilidade. A experiência institucional é o nosso maior trunfo para, com sabedoria, prudência e respeito às leis conduzir o país ao rumo que todos os brasileiros querem e merecem.
*Roberto Rocha é senador pelo PSB do Maranhão e está em seu primeiro mandato no Senado
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