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Congresso em Foco
27/5/2016 | Atualizado 28/5/2016 às 12:10
 [fotografo]Roberto Stuckert Filho/PR[/fotografo][/caption]A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nota em que comenta os repasses feitos ao publicitário João Santana na época da campanha de reeleição da petista, que contabilizou cerca de R$ 70 milhões, dos quais R$ 50 milhões para o primeiro turno e R$ 20 milhões para o segundo. No texto publicado, Dilma enfatiza ainda que todos os pagamentos foram declarados na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já devidamente aprovadas. A nota de Dilma foi uma reação ao conteúdo de conversas telefônicas, divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com caciques do PMDB, como o ex-presidente da República José Sarney e os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento exonerado depois do vazamento dos diálogos.
Na nota da assessoria da presidente afastada, a equipe avalia como "curioso" que aqueles que se mantiveram distantes da coordenação da campanha presidencial possam "dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização". Ainda de acordo com o texto, "comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm credibilidade".
"Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados", diz trecho da nota.
A equipe da assessoria de imprensa de Dilma avalia que as tentativas de envolver o nome da presidente afastada em situações "das quais ela nunca participou" são "escusas e direcionadas", "e só se explicam em razão de interesses inconfessáveis".
João Santana
João Santana foi responsável pelas últimas campanhas de Lula e Dilma e trabalhava, antes de ser preso pela 23ª fase da Operação Lava Jato, na reeleição do presidente dominicano Danilo Medina. O publicitário e sua esposa são acusados de ter recebido US$ 7,5 milhões de origem ilícita no exterior por meio do lobista Zwi Skornicki e de offshores ligadas à empreiteira Odebrecht.
Ao se desligar dos trabalhos na República Dominicana, João Santana divulgou nota em que anunciou seu retorno ao Brasil e reclamou da existência de um "clima de perseguição" no país.
Leia a íntegra divulgada pela assessoria de imprensa da presidente Dilma Rousseff:
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Acerca da divulgação do teor de conversas gravadas em que se atribui à presidenta Dilma Rousseff a solicitação de pagamento ao publicitário João Santana pela empresa Odebrecht, cumpre esclarecer que:
1. Todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana na campanha da reeleição de Dilma Rousseff totalizaram R$ 70 milhões (R$ 50 milhões no primeiro turno e R$ 20 milhões no segundo turno). Os referidos pagamentos foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo TSE.
2. Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados.
3. É curioso que pessoas que estiveram distantes da coordenação da campanha presidencial, de sua tesouraria, possam dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização. Comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm nenhuma credibilidade.
4. As tentativas de envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em situações das quais ela nunca participou ou teve qualquer responsabilidade são escusas e direcionadas. E só se explicam em razão de interessem inconfessáveis. 
Assessoria de Imprensa
Presidenta Dilma Rousseff"
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Na nota da assessoria da presidente afastada, a equipe avalia como "curioso" que aqueles que se mantiveram distantes da coordenação da campanha presidencial possam "dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização". Ainda de acordo com o texto, "comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm credibilidade".
"Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados", diz trecho da nota.
A equipe da assessoria de imprensa de Dilma avalia que as tentativas de envolver o nome da presidente afastada em situações "das quais ela nunca participou" são "escusas e direcionadas", "e só se explicam em razão de interesses inconfessáveis".
João Santana
João Santana foi responsável pelas últimas campanhas de Lula e Dilma e trabalhava, antes de ser preso pela 23ª fase da Operação Lava Jato, na reeleição do presidente dominicano Danilo Medina. O publicitário e sua esposa são acusados de ter recebido US$ 7,5 milhões de origem ilícita no exterior por meio do lobista Zwi Skornicki e de offshores ligadas à empreiteira Odebrecht.
Ao se desligar dos trabalhos na República Dominicana, João Santana divulgou nota em que anunciou seu retorno ao Brasil e reclamou da existência de um "clima de perseguição" no país.
Leia a íntegra divulgada pela assessoria de imprensa da presidente Dilma Rousseff:
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Acerca da divulgação do teor de conversas gravadas em que se atribui à presidenta Dilma Rousseff a solicitação de pagamento ao publicitário João Santana pela empresa Odebrecht, cumpre esclarecer que:
1. Todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana na campanha da reeleição de Dilma Rousseff totalizaram R$ 70 milhões (R$ 50 milhões no primeiro turno e R$ 20 milhões no segundo turno). Os referidos pagamentos foram regularmente contabilizados na prestação de contas aprovadas pelo TSE.
2. Os valores destinados ao pagamento do publicitário, conforme indica a prestação de contas, demonstram por si só a falsidade de qualquer tentativa de que teria havido outro pagamento não contabilizado para a remuneração dos serviços prestados.
3. É curioso que pessoas que estiveram distantes da coordenação da campanha presidencial, de sua tesouraria, possam dar informações de como foram pagos e contabilizados os recursos arrecadados legalmente para a sua realização. Comentários feitos em conversas entre terceiros e que não apontam a origem das informações não têm nenhuma credibilidade.
4. As tentativas de envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em situações das quais ela nunca participou ou teve qualquer responsabilidade são escusas e direcionadas. E só se explicam em razão de interessem inconfessáveis. 
Assessoria de Imprensa
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