Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/11/2015 | Atualizado às 21:55
 [fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O PT não vai prestar solidariedade ao líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e vai reunir a Comissão Executiva Nacional para decidir que medidas adotar em relação ao senador. A informação foi divulgada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, em nota divulgada há pouco (leia a íntegra abaixo). No texto, Falcão ressalta que os atos que levaram à prisão de Delcídio não têm qualquer relação com sua atividade partidária, "seja como parlamentar ou como simples filiado".
"Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade", escreveu Falcão, que se disse "perplexo" com "os fatos que ensejaram" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o senador, seu chefe de gabinete e o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG/Pactual. O advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também teve a prisão decretada, mas ainda está em liberdade, porque está nos Estados Unidos. Eles são acusados de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Mais cedo, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afastou o governo dos atos atribuídos a Delcídio. "É importante registrar que não há em nada do que foi dito até agora qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo", disse. "Não há nenhum fato patrocinado pelo governo. Tudo o que foi dito até agora são questões que correm totalmente ao largo do governo", acrescentou.
Gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras mostra que o senador tentou impedir a delação premiada de Cerveró, oferecendo-lhe ajuda de fuga, uma mesada de R$ 50 mil e R$ 4 milhões para o seu advogado. Em troca, Cerveró se comprometeria a não fazer acordo de delação premiada ou não envolver o senador na investigação. Segundo as investigações, André Esteves forneceria os recursos para viabilizar o acordo.
Veja a íntegra da nota divulgada pelo presidente do PT:
O presidente Nacional do PT, perplexo com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral, tem a dizer o seguinte:
1- Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado; 
2- Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade; 
3- A presidência do PT convocará, em curto espaço de tempo, reunião da Comissão Executiva Nacional para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis. 
 
Brasília, 25 de novembro de 2015.
 
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
Mais sobre Operação Lava Jato
Mais sobre Delcídio do Amaral
[fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O PT não vai prestar solidariedade ao líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e vai reunir a Comissão Executiva Nacional para decidir que medidas adotar em relação ao senador. A informação foi divulgada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, em nota divulgada há pouco (leia a íntegra abaixo). No texto, Falcão ressalta que os atos que levaram à prisão de Delcídio não têm qualquer relação com sua atividade partidária, "seja como parlamentar ou como simples filiado".
"Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade", escreveu Falcão, que se disse "perplexo" com "os fatos que ensejaram" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prender o senador, seu chefe de gabinete e o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG/Pactual. O advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também teve a prisão decretada, mas ainda está em liberdade, porque está nos Estados Unidos. Eles são acusados de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Mais cedo, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afastou o governo dos atos atribuídos a Delcídio. "É importante registrar que não há em nada do que foi dito até agora qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo", disse. "Não há nenhum fato patrocinado pelo governo. Tudo o que foi dito até agora são questões que correm totalmente ao largo do governo", acrescentou.
Gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras mostra que o senador tentou impedir a delação premiada de Cerveró, oferecendo-lhe ajuda de fuga, uma mesada de R$ 50 mil e R$ 4 milhões para o seu advogado. Em troca, Cerveró se comprometeria a não fazer acordo de delação premiada ou não envolver o senador na investigação. Segundo as investigações, André Esteves forneceria os recursos para viabilizar o acordo.
Veja a íntegra da nota divulgada pelo presidente do PT:
O presidente Nacional do PT, perplexo com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral, tem a dizer o seguinte:
1- Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado; 
2- Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade; 
3- A presidência do PT convocará, em curto espaço de tempo, reunião da Comissão Executiva Nacional para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis. 
 
Brasília, 25 de novembro de 2015.
 
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
Mais sobre Operação Lava Jato
Mais sobre Delcídio do AmaralTemas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas