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Ex-presidentes otimistas com Joaquim no STF

Congresso em Foco

22/11/2012 | Atualizado às 21:24

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[caption id="attachment_93633" align="alignleft" width="280" caption="Ex-presidentes do Supremo prestigiaram a posse de Joaquim no cargo mais alto da Justiça brasileira"][fotografo]Nelson Jr./SCO/STF[/fotografo][/caption]Dois ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) demonstraram otimismo nesta quinta-feira (22) com a posse do ministro Joaquim Barbosa no cargo. Ellen Gracie e Carlos Ayres Britto, que participaram da cerimônia hoje, disseram esperar por uma boa gestão do novo presidente. Joaquim vai comandar a mais alta corte do país pelos próximos dois anos. Como o Congresso em Foco mostrou hoje, Joaquim assumiu a presidência desafiando estereótipos. Numa Corte majoritariamente branca e de elite, Joaquim é o primeiro negro - e também de origem pobre - a presidir o STF. Numa Corte marcada por formalidades e comportamentos solenes, diz o que pensa e já deixou claro que quase nunca consegue controlar seu temperamento. Nos quase dez anos de Supremo, ele esteve no meio de algumas das mais graves discussões com colegas. Durante o julgamento do mensalão, ainda não encerrado, ele colecionou brigas com o revisor da Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski, e com outros colegas como Marco Aurélio Mello. Joaquim assume o STF desafiando estereótipos Para Carlos Ayres Britto, que deixou o Supremo e a presidência na semana passada, nada disso deverá atrapalhar a capacidade jurídica de Joaquim para presidir a Corte. "Ele está à altura dos maiores, mais graves desafios", confia Ayres Britto. O ex-ministro acredita que Joaquim terá uma administração segura e atualizada, "corajosa como ele mesmo é". Questionado se tem receio sobre a possibilidade de disputas e discussões interferirem na rotina da corte, disse não ter receio disso. "Então não tenho nenhum receio de pane, de impasse processual, na condução dessa e daquela causa", opinou o ex-presidente do STF. Ayres Britto, assim como Joaquim, foi empossado em 2003. Aposentou-se compulsoriamente na semana passada quando completou 70 anos. Na visão dele, o novo presidente tem todas as "qualidades subjetivas" para assumir o cargo. No entanto, durante o julgamento, teve que agir no bastidores diversas vezes para aparar as arestas entre relator e revisor do mensalão. Ellen Gracie fez parte do STF por quase 11 anos. Entre 2006 e 2008 comandou a mais alta corte do país. Para ela, a posse de Joaquim significa muito para o povo brasileiro. "É uma demonstração de crescimento como nação", disse. A ex-ministra, que classificou o ex-colega como "erudito, dono de uma cultura extraordinária", acredita que não haverá tumultos nos próximos dois anos. "O STF é uma instituição que se renova a cada geração e permanece sempre a mesma", resumiu. Além deles, outros ex-presidentes do STF estiveram presentes na posse de Joaquim. Cezar Peluso, que deixou a corte em agosto, Nelson Jobim, Francisco Rizek e Sepúlveda Pertence participaram da cerimônia. Joaquim Barbosa pede aprimoramento da Justiça Celebridades prestigiam posse de Joaquim no STF Ministra da Igualdade Racial comemora posse de Joaquim Ao som do bandolim, Joaquim toma posse no STF Dissenso Responsável pela indicação de Joaquim ao Supremo, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos entende que o mais importante da posse de Joaquim é o caráter simbólico. No entanto, ressalta que os dois continuarão a ter divergências. Elas foram ressaltadas durante o julgamento do mensalão. Bastos é advogado de José Roberto Salgado, um dos 25 condenados no processo. "Continuaremos a ter muitas divergências. A democracia não é consenso, é dissenso. É dissenso e respeito de um pela opinião do outro", afirmou. Uma das críticas feitas a Joaquim - de que não recebe advogados no seu gabinete - é contestada por ele. Na visão do ex-ministro da Justiça, é preciso respeitar os critérios estabelecidos por Joaquim para isso ocorrer. "Eu não acredito que ele não vá receber, eu acredito que ele vá receber", disse. Já o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, qualificou Joaquim como uma pessoa que tem "compromisso e amor pelo Brasil". Ele espera que a administração do novo presidente seja tranquila. "O cargo de presidente do STF é um cargo de extrema responsabilidade. O ministro Joaquim tem discurso sóbrio, muitas vezes duro, mas de muita seriedade", afirmou. Saiba mais sobre o Congresso em Foco
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