Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Um quinto dos deputados responde a processo no STF

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Um quinto dos deputados responde a processo no STF

Congresso em Foco

10/5/2011 | Atualizado 9/7/2012 às 15:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_45559" align="alignleft" width="300" caption="114 deputados respondem a processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal"]114 deputados respondem a processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal[/caption] Edson Sardinha e Fábio Góis Um em cada cinco deputados responde a algum tipo de processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 566 deputados que assumiram mandato este ano, entre titulares, suplentes e licenciados, 114 são alvos de investigação na mais alta corte do país. Esses parlamentares acumulam 243 inquéritos e ações penais, de acordo com levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco. Veja a relação dos deputados com pendências no STF Veja o que dizem os deputados em sua defesa Em 78 casos, a Justiça encontrou elementos para transformar 51 deputados em réus, acolhendo parecer do Ministério Público Federal por entender que há fortes indícios de envolvimento dos acusados nos crimes atribuídos a eles. Os demais 165 procedimentos estão na fase de inquérito, ou seja, investigação preliminar que pode resultar no pedido de abertura de uma ação penal. Nessa etapa, os parlamentares são considerados apenas suspeitos. As investigações contra parlamentares cresceram, significativamente, em comparação com igual período - ou seja, nos quatro primeiros meses - da legislatura passada. Em abril de 2007, havia 197 processos contra 101 deputados e senadores. Hoje 136 congressistas (22 deles senadores) acumulam 293 processos (50 envolvendo senadores) no STF. Ou seja, de lá pra cá, houve um aumento de 35% no número de congressistas investigados e de 48% na quantidade de procedimentos em andamento na corte contra parlamentares. Veja a relação dos senadores com pendências no STF Veja o que dizem os senadores em sua defesa Mais de 30 crimes As acusações contra os deputados alcançam aproximadamente 35 tipos de crime. Seis deles se repetem mais de dez vezes. As denúncias mais comuns são por crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações, que aparecem 38 e 37 vezes, respectivamente. Depois, vêm os crimes de responsabilidade, geralmente decorrentes de contestações de atos cometidos em outros cargos públicos, com 33 ocorrências. Também são frequentes as investigações por desvio de recursos públicos (peculato), que surgem 19 vezes, por crimes contra a ordem tributária, com 14 registros, e pelos chamados crimes de opinião, como calúnia, injúria e difamação, que somam 13 casos. Entre as demais acusações, há de tudo um pouco: trabalho escravo, corrupção passiva e ativa, estelionato, crime contra o sistema financeiro e a ordem tributária, coação, lesões corporais, crime contra a liberdade pessoal e até homicídio qualificado, como revelou o Congresso em Foco na semana passada. Ao todo, 14 deputados são réus em mais de um caso. Marco Tebaldi (PSDB-SC), com cinco, Lira Maia (DEM-PA), Abelardo Camarinha (PSB-SP) e João Paulo Lima (PT-PE), com quatro cada, são os que têm mais ações penais contra si. Quando são somados os inquéritos, as duas primeiras colocações ficam com Lira Maia, com 14 procedimentos, e Camarinha, com 12. PMDB e PP na frente A relação dos deputados sob investigação reúne representantes de 14 partidos políticos e todas as unidades federativas. As legendas com mais deputados investigados são o PMDB, com 21; o PP, com 17; o PT, com 13, e o PSDB, o DEM e o PR, com 12 nomes cada. Dono da maior bancada, São Paulo tem o maior número de representantes investigados. São 18 deputados paulistas. A segunda representação mais numerosa, a de Minas Gerais, vem a seguir, com 15 investigados. Rio de Janeiro e Bahia, com sete, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, com seis, aparecem na sequência. Cinco dos parlamentares com pendências judiciais fazem parte do Conselho de Ética da Câmara, como titular ou suplente: Assis Carvalho (PT-PI), Wladimir Costa (PMDB-PA), Édio Lopes (PMDB-RR), Marcos Medrado (PDT-BA) e Abelardo Camarinha. Além das quatro ações penais, Camarinha acumula outros oito inquéritos. Dois investigados fazem parte da Mesa Diretora: o primeiro-secretário, Eduardo Gomes (PSDB-TO), que tem um inquérito, e o quarto suplente, Sérgio Moraes (PTB-RS), aquele que disse se ?lixar? para a opinião pública, réu em duas ações penais por crime de responsabilidade. Uma delas tem parecer da Procuradoria Geral da República pela condenação. Outros três parlamentares sob investigação no STF são líderes partidários: Lincoln Portela (PR-MG), Fábio Faria (PMN-RN) e Vitor Paulo (PRB-RJ). E seis presidem comissões permanentes. Entre elas, a mais importante da Casa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), comandada por João Paulo Cunha (PT-SP), um dos réus do mensalão. STF esconde O número de parlamentares sob investigação pode ser ainda maior. É possível que outras investigações em andamento nos estados antes da diplomação dos parlamentares ainda não tenham subido para a mais alta corte do país. Isso porque não há prazo para que outras instâncias da Justiça mandem para o STF os processos em curso contra os parlamentares. Por conta do chamado foro privilegiado, congressistas e outras autoridades federais só podem ser investigadas e julgadas com o aval dos ministros do Supremo. Em algumas situações, o relator do caso no STF pode determinar o sigilo do inquérito de modo que ele sequer apareça nos registros da consulta processual. A medida, polêmica, foi implantada pelo presidente da corte, Cezar Peluso, no final do ano passado. Questionado no início do ano se não era um privilégio conceder a autoridades com foro privilegiado a possibilidade de não serem identificadas, o STF reforçou que não. ?O objetivo da orientação é justamente garantir o direito do jurisdicionado de ter preservada a sua privacidade caso o inquérito resulte na não abertura de ação processual ou na hipótese de vir a ser indicado pelo relator a necessidade do segredo de justiça?, disse a assessoria. Leia ainda: Cúpula do Senado é maioria nos processos no STF STF abre mais de 100 processos contra parlamentares Dois deputados têm mais de dez investigações no STF STF investiga deputado por dois assassinatos STF: seis meses para publicar condenação de deputado
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

processos

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

DEPUTADA FORAGIDA

Itália diz que busca Zambelli e que Bolsonaro não pediu cidadania

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

4

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

5

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES