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Congresso em Foco
10/2/2016 | Atualizado 11/2/2016 às 10:44
[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O juiz Sergio Moro negou hoje (quarta, 10) um pedido de exclusão de documentos bancários referentes a uma conta na Suíça da offshore Havinsur S/A dos autos da Operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal, a Odebrecht era beneficiária e controladora da empresa. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a solicitação faz parte da estratégia de defesa de Márcio Faria, um dos executivos da empreiteira.
No último dia 2, o juiz havia determinado a suspensão do prazo para a entrega das alegações finais da defesa dos réus. Após ouvir a manifestação do MPF e dos advogados de Márcio Faria, Moro determinou que o processo contra a Odebrecht deve seguir. "Denegado o pedido, deve-se retornar à fase de alegações finais", disse o magistrado em seu despacho.
A defesa do executivo argumentou que a Justiça suíça reconheceu que o envio dos extratos não foi realizado de acordo com o estabelecido pela cooperação jurídica internacional. No entanto, Moro alega que, "no fundo, a Odebrecht, seus executivos e seus advogados, ao mesmo tempo em que deixam de explicar nos autos ou em suas inúmeras manifestações na imprensa os documentos alusivos às contas secretas, buscam apenas ganhar mais tempo, no que foram bem sucedidos considerando a decisão da Corte Suíça, mas isso somente em relação aos procedimentos na Suíça, que terão que ser corrigidos, sem qualquer, porém, afetação ou reflexo, como também decidiu expressamente aquela Corte Suíça, da possibilidade de utilização dos documentos nos processos do Brasil".
Márcio Faria foi preso durante a Operação Erga Omnes, no dia 19 de junho de 2015.
Leia a reportagem completa em O Estado de S. Paulo
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