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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
7/3/2012 | Atualizado às 8:14
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Pelo visto, eles escondiam quanto ganhavam até das suas famílias. Mais funcionários do Senado aderiram à estratégia de fazer processos judiciais com argumentação semelhantes contra o Congresso em Foco, que fez reportagens mostrando que eles e outros políticos, magistrados, autoridades e servidores do Legislativo, Executivo e Judiciário recebem mais do que o teto constitucional definido para o funcionalismo público pela Constituição, hoje fixado em R$ 26.700 por mês. Num primeiro momento, sob a orientação e patrocínio do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis), 43 funcionários abriram ações idênticas pedindo indenizações. Agora, outros três pedem R$ 225 mil em reparação financeira por meio de processos semelhantes. Novamente, as ações são idênticas.
Tudo sobre supersalários
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As ações são movidas pelos mesmos defensores, do escritório de advocacia Oliveira, Rocha e Pozzatti Advogados Associados, do qual faz parte o servidor do Senado Ricardo Oliveira Murta. Lotado no Prodasen, ele próprio abriu uma ação contra o Congresso em Foco pedindo 66 mil em indenização. Alegou que a divulgação de seu salário, de R$ 26.481,34 em agosto de 2009, invadiu sua privacidade e fez sua própria família sentir "inveja" dele. Colegas e conhecidos nutriram por Murta sentimentos de "revolta", segundo a ação proposta por seu escritório.
Um mês depois, o escritório de Murta abriu outras duas ações, desta vez em favor do ex-diretor geral do Senado Haroldo Tajra, pedindo 82 mil de indenização porque se revelou que ele ganhou R$ 27.538,72 em agosto de 2009. Segundo a ação, aconteceu com Tajra exatamente o mesmo, sem tirar nem por, que tinha acontecido com Murta: a família sentiu "inveja" e houve sentimento de "revolta" de colegas e conhecidos. Leia mais.
No mesmo dia, o escritório de Murta protocolou outra ação, desta vez em favor de Ricardo Ramos. Com salário de R$ 25.474,87 recebido há três anos (na época, o teto constitucional era R$ 24,5 mil), ele pede R$ 76 mil em indenização. A razão: a família ficou com "inveja", os colegas e conhecidos expressaram sentimentos de "revolta". Os advogados Renato Andrade e Roberto Pozzatti assinam as petições iniciais. As ações foram distribuídas à 10ª e 20ª Varas Cíveis de Brasília.
| Servidor | Ricardo Murta | Haroldo Tajra | Ricardo Ramos |
| Salário em 2009* | R$ 26.481,34 | R$ 27.538,62 | R$ 25.474,87 |
| Indenização pedida | R$ 66.203,35 | R$ 82.615,86 | R$ 76.424,61 |
| Íntegra da ação | Leia aqui | Leia aqui | Não disponível |
| Processo | 2011.01.1.211185-0 | 2011.01.1.227261-7 | 2011.01.1.227264-0 |
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