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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
26/8/2013 | Atualizado 28/8/2013 às 1:33
 
 
 [fotografo]Marcello Casal Jr/ABr[/fotografo][/caption]O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deixou o cargo na noite desta segunda-feira (26). À frente do Itamaraty desde janeiro de 2011, ele não resistiu à crise diplomática instalada após o senador boliviano de oposição Roger Pinto Molina fugir da embaixada brasileira em La Paz, depois de permanecer refugiado durante um ano. No lugar de Patriota entra Luiz Alberto Figueiredo, atual embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
A informação foi passada aos jornalistas pelo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumman. De acordo com Traumann, Dilma e Patriota estiveram reunidos no Palácio do Planalto por aproximadamente uma hora. Oficialmente, o ministro pediu demissão. Segundo o jornalista Gerson Camarotti, porém, "a presidente Dilma Rousseff decidiu demitir o ministro Antonio Patriota do comando da pasta de Relações Exteriores ao perceber que ele não estava indignado o suficiente com a operação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto para o Brasil".
Patriota, que é diplomata de carreira, substituirá Luiz Alberto Figueiredo, assumindo o posto de chefe da missão brasileira junto à ONU. Em nota, a Presidência da República manifestou o agradecimento de Dilma pela "dedicação e o empenho do ministro Patriota nos mais de dois anos em que permaneceu no cargo". Antes de se tornar chanceler, sucedendo ao atual ministro da Defesa, Celso Amorim, Antonio Patriota foi secretário-geral do Itamaraty e embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
O episódio que motivou a sua saída do posto máximo do Ministério das Relações Exteriores começou no fim de semana, quando o senador boliviano deixou a embaixada brasileira acompanhado do encarregado de negócios Eduardo Sabóia e dois fuzileiros navais. Após 22 horas de viagem de carro entre a capital da Bolívia e Campo Grande (MS), Roger Pinto foi de avião até Brasília, onde está desde a madrugada de ontem. O caso gerou uma investigação no Ministério das Relações Exteriores.
Uma das principais figuras da oposição ao governo do presidente boliviano, Evo Morales, Roger Pinto Molina vivia na condição de asilado na embaixada brasileira na Bolívia desde 8 de junho de 2012, alegando perseguição política. O governo boliviano sempre contestou o argumento, atribuindo o ato à tentativa do senador de deixar de responder na Justiça a crimes de danos econômicos causados ao Estado, estimados em US$ 1,7 milhão.
[fotografo]Marcello Casal Jr/ABr[/fotografo][/caption]O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deixou o cargo na noite desta segunda-feira (26). À frente do Itamaraty desde janeiro de 2011, ele não resistiu à crise diplomática instalada após o senador boliviano de oposição Roger Pinto Molina fugir da embaixada brasileira em La Paz, depois de permanecer refugiado durante um ano. No lugar de Patriota entra Luiz Alberto Figueiredo, atual embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
A informação foi passada aos jornalistas pelo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumman. De acordo com Traumann, Dilma e Patriota estiveram reunidos no Palácio do Planalto por aproximadamente uma hora. Oficialmente, o ministro pediu demissão. Segundo o jornalista Gerson Camarotti, porém, "a presidente Dilma Rousseff decidiu demitir o ministro Antonio Patriota do comando da pasta de Relações Exteriores ao perceber que ele não estava indignado o suficiente com a operação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto para o Brasil".
Patriota, que é diplomata de carreira, substituirá Luiz Alberto Figueiredo, assumindo o posto de chefe da missão brasileira junto à ONU. Em nota, a Presidência da República manifestou o agradecimento de Dilma pela "dedicação e o empenho do ministro Patriota nos mais de dois anos em que permaneceu no cargo". Antes de se tornar chanceler, sucedendo ao atual ministro da Defesa, Celso Amorim, Antonio Patriota foi secretário-geral do Itamaraty e embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
O episódio que motivou a sua saída do posto máximo do Ministério das Relações Exteriores começou no fim de semana, quando o senador boliviano deixou a embaixada brasileira acompanhado do encarregado de negócios Eduardo Sabóia e dois fuzileiros navais. Após 22 horas de viagem de carro entre a capital da Bolívia e Campo Grande (MS), Roger Pinto foi de avião até Brasília, onde está desde a madrugada de ontem. O caso gerou uma investigação no Ministério das Relações Exteriores.
Uma das principais figuras da oposição ao governo do presidente boliviano, Evo Morales, Roger Pinto Molina vivia na condição de asilado na embaixada brasileira na Bolívia desde 8 de junho de 2012, alegando perseguição política. O governo boliviano sempre contestou o argumento, atribuindo o ato à tentativa do senador de deixar de responder na Justiça a crimes de danos econômicos causados ao Estado, estimados em US$ 1,7 milhão.
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