Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PR do Senado resolve ir para a oposição

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PR do Senado resolve ir para a oposição

Congresso em Foco

14/3/2012 | Atualizado 15/3/2012 às 0:05

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_45587" align="alignleft" width="319" caption="Depois de sair de uma reunião no Palácio do Planalto, Blairo Maggi resolveu anunciar o rompimento com o governo"][/caption] O Partido da República (PR) rompeu definitivamente com o governo Dilma Rousseff. A decisão foi resultado de reunião realizada na manhã desta quarta-feira (14) no núcleo de articulação política do Palácio do Planalto, com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em que ela tentou convencer o líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), a assumir o Ministério dos Transportes. Ex-titular da pasta e membro do partido, o senador Alfredo Nascimento (AM) deu lugar, em julho do ano passado, ao então secretário-executivo Paulo Sérgio Passos, também filiado ao partido. Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco O técnico goza da simpatia de Dilma, mas, como o partido diz não se sentir representado por ele no ministério, a saída seria nomear Blairo, como queria Dilma. Este, por sua vez, não aceitou a oferta da presidenta, e a negociação endureceu ao telefone com Ideli, depois da reunião, em mais uma tentativa palaciana de convencer Blairo a assumir a pasta. Segundo Blairo, a decisão de rompimento é restrita ao Senado. Mas ele diz que a Câmara, onde o PR é um aliado "independente", deve seguir o mesmo caminho. Além da intervenção da cúpula do partido, a nova liderança do governo naquela Casa, agora na pessoa do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai pesar na decisão. Blairo Maggi disse que a questão do ministério chegou a uma situação de "porteira fechada" - o senador se queixou de que o impasse permanece desde a saída de Nascimento daquele ministério, sem garantias para o PR. O rompimento, diz Blairo, é irreversível, ainda mais que o partido já havia anunciado "apoio crítico" ao governo depois da queda de Nascimento, sob acusações de corrupção. À época, tratou-se de um rompimento preliminar, sem declaração imediata de adesão à oposição, quando o líder da legenda no Senado era Magno Malta (ES). Leia mais: PR rompe com bloco governista no Senado O senador disse que, depois de a ministra Ideli insistir na orientação de Dilma pela segunda vez - ou Blairo assume a pasta dos Transportes, ou o PR perde a vaga -, a diálogo chegou ao termo final.  "Ela [Ideli] disse que o ministério não vai para o PR. Como não vai para o PR e nós somos o PR, então não temos mais o que conversar", disse o senador, resumindo a postura da ministra ao ver a recusa de Blairo reiterada. "Ela não falou nada." Segundo Blairo, "há nove meses" o partido busca diálogo com o governo acerca da questão, sem avanços. "Cansamos de buscar uma resposta, e não conseguimos. Aqui no Senado, agora nós somos oposição", enfatizou o senador, alegando "questões éticas", entre outros empecilhos, para não assumir o Ministério dos Transportes. "Já havia deixado isso claro aqui [no Senado]. Existem problemas empresariais, que podem ter conflito de interesses. Há também a questão ética, um monte de coisas." Com o desembarque do PR da nau governista, a presidenta Dilma deixa de contar com sete votos no Senado - o governo já chegou a ter sob seu comando na Casa mais de 50 dos 81 senadores, antes da crise crescente nos primeiros meses deste ano: além de Blairo, Magno Malta e Alfredo Nascimento, a legenda está representada por Antonio Russo (MT), João Ribeiro (TO), Lauro Antonio (SE) e Vicentinho Alves (TO). Carinho pela presidenta Blairo disse que, apesar da decisão, preserva a relação com a presidenta Dilma. "Quero deixar claro que continuo amigo da presidenta. Gosto dela, sou amigo pessoal dela e vou continuar tendo todo o respeito e carinho por ela", declarou, mas adiantando que a saída do PR terá efeitos nas eleições municipais de outubro. O senador, ao ressaltar que o partido está liberado para coligações diversas Brasil afora, prevê perdas importantes para o PT em nível regional. Com o efeito contrário para o PR. "O objetivo das eleições é ganhar musculatura para disputar com mais força e ganhar espaço", destacou o parlamentar. A guinada à oposição, garante Blairo, não será nos moldes de PSDB e DEM, principais partidos oposicionistas. Segundo o senador, as pautas legislativas serão analisadas individualmente, de acordo com sua importância para a população. O senador dá como exemplo a votação do Fundo de Previdência Complementar do Serviço Público Federal (Funpresp - leia tudo sobre), um dos itens prioritários para o governo na lista de proposições pendentes. Leia mais: Uma ótima polêmica à espera dos parlamentares "Eu voto com o governo sobre o Funpresp. Eu não vou fazer oposição irresponsável. Esse fundo é importante para a sociedade brasileira", pontuou, mas já avisando que a presidenta passará a ter mais problemas no Senado. Tal dificuldade foi expressada na referência feita ao novo líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM). "Lamento trazer a ele este abacaxi para ele descascar logo no começo [da liderança]. Mas ele saberá fazer isso." PR na base Enquanto Blairo falava na porta do Plenário do Senado, o agora ex-líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR) fazia seu discurso de despedida do posto que ocupou por 12 anos - independentemente de situação ou oposição, desde a gestão de Fernando Henrique Cardoso, a partir do segundo mandato. Diante da solidariedade e dos elogios de senadores de vários partidos, Jucá fez referência às épocas de PR na base. Jucá não sabia do anúncio que Blairo trazia para a imprensa naquele momento, e proferiu: "Quero registrar aqui quão importante é que o PR faça parte da base do governo, no sentido de fazer com que isso possa avançar, porque o PR é um partido que tem muito a contribuir. Já contribui, mas pode contribuir muito mais ainda para o governo da presidenta Dilma. Eu não escondo, tenho defendido em todos os fóruns que o governo faça esse entendimento com o PR, porque é importante para o governo, para o PR e para o país", registrou Jucá, depois de receber os "parabéns" do senador Alfredo Nascimento, que é o presidente nacional do partido, pelo trabalho desempenhado como líder. Saiba mais sobre o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo)
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures crise na base

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Hugo Motta repudia sanção dos Estados Unidos a Alexandre de Moraes

RELAÇÕES EXTERIORES

Eduardo Bolsonaro agradece a Donald Trump por sanções a Moraes

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

OSCAR DA POLÍTICA

Votação do Prêmio Congresso em Foco termina nesta quarta; participe

2

Vote já!

Últimas horas para votar no Prêmio Congresso em Foco: ainda dá tempo!

3

MUNDO

Foragida da Justiça, Carla Zambelli é presa na Itália

4

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

5

Tarifaço

Veja os produtos perecíveis mais afetados por tarifa dos EUA

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES