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Senado que vota impeachment é a cara de Renan

Congresso em Foco

11/5/2016 | Atualizado às 20:56

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[caption id="attachment_242777" align="alignleft" width="285" caption="Renan sintetiza perfil da Casa que julgará Dilma, essencialmente masculina"]Renan Calheiros_Lula Marques/Agência PT" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/05/Renan-Calheiros1.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Lula Marques/Agência PT[/fotografo][/caption]Homem branco, acima dos 60 anos, com formação universitária, patrimônio declarado à Justiça eleitoral na casa dos milhões de reais, tradição política de família, filiação a um partido de centro e carreira política longa. Muitas vezes, marcada por suspeitas. Esse é um breve retrato da Casa que votará em plenário o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em plenário, entre a noite desta quarta-feira (11) e a manhã de quinta-feira. Terá sido o segundo processo de destituição presidencial em menos de 25 anos. Um Senado que é a cara do seu presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). Pai de governador, irmão de deputados e prefeito, Renan tem 60 anos de idade, quase 40 deles passados em cargos públicos. Dono de um patrimônio declarado de R$ 2 milhões em 2010, o peemedebista responde a 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), dos quais nove relacionados a fatos apurados pela Operação Lava Jato. Em 2007, o senador abriu mão da Presidência da Casa para não ser cassado. Por duas vezes, naquele ano, escapou da degola em votação secreta. Sob investigação Mesmo com tantas pendências, conduzir o processo de impeachment não tem causado qualquer constrangimento a Renan. A bancada que o presidente do Senado lidera é numerosa. Reúne um em cada três integrantes da Casa. Um senador condenado a quase cinco anos de prisão, um ex-presidente da República afastado do mandato em processo de impeachment, 24 investigados por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro - 13 deles suspeitos de participar do maior esquema de corrupção descoberto no Brasil nos últimos tempos. Político cassado, como o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), ou que renunciou para fugir da cassação, a exemplo de Jader Barbalho (PMDB-PA), o outrora poderoso presidente do Senado. Assim como Renan, Cássio e Jader também aparecem na planilha apreendida na casa de um executivo da Odebrecht com nomes e valores atribuídos a políticos. Entre eles, 16 senadores. Todos negam envolvimento em irregularidades. Prisão e impeachment Condenado em agosto de 2013 pelo Supremo a quatro anos e oito meses de prisão, por fraude em licitações, Ivo Cassol (PP-RO) está livre, no exercício do mandato e apto a votar o processo de impeachment. Cassol aguarda análise de seu último recurso para evitar o início do cumprimento da pena, da qual recorre há quase três anos em liberdade. Denunciado na Lava Jato, o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) passa de julgado à condição de julgador 24 anos após ter saído pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, em meio a denúncias de corrupção. Collor tem declarado apoio a Dilma e sinalizado que votará contra o afastamento da petista. Pioneiro no levantamento das pendências criminais dos parlamentares, o Congresso em Foco apresenta, a seguir, uma breve radiografia do atual Senado. Os dados reunidos abaixo revela uma Casa com perfil oposto ao da população brasileira. Em vez da maioria feminina, no Senado a predominância é masculina. Em um país de milhões de analfabetos, a quase totalidade dos senadores teve a oportunidade de concluir a faculdade. A cor parda, que prevalece nas ruas, é minoria diante de autodeclarados brancos. Os três senadores mais ricos têm patrimônio declarado entre R$ 99 milhões e R$ 389 milhões. Veja como é a "cara" do Senado: Bancada dos investigados Aloysio Nunes (PSDB-SP) Benedito de Lira (PP-AL) Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) Ciro Nogueira (PP-PI) Dário Berger (PMDB-SC) Edison Lobão (PMDB-MA) Eduardo Amorim (PSC-SE) Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) Fernando Collor (PTB-AL) Gladson Cameli (PP-AC) Gleisi Hoffmann (PT-PR) Humberto Costa (PT-PE) Ivo Cassol (PP-RO) Jader Barbalho (PMDB-PA) José Agripino (DEM-RN) Lindbergh Farias (PT-RJ) Renan Calheiros (PMDB-AL) Romero Jucá (PMDB-RR) Sérgio Petecão (PSD-AC) Simone Tebet (PMDB-MS) Valdir Raupp (PMDB-RO) Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) Wellington Fagundes (PR-MT) O ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) teve o mandato cassado pelo Plenário por 74 votos a 0 nessa terça (10). Citados na lista da Odebrecht Aécio Neves (PSDB-MG) Ana Amélia (PP-RS) Armando Monteiro Neto (PTB-PE) Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) Ciro Nogueira (PP-PI) Fernando Coelho Bezerra (PSB-PE) Gleisi Hoffmann (PT-PR) Humberto Costa (PT-PE) Jader Barbalho (PMDB-PA) José Agripino (DEM-RN) José Serra (PSDB-SP) Lindbergh Farias (PT-RJ) Randolfe Rodrigues (Rede-AP) Renan Calheiros (PMDB-AL) Romero Jucá (PMDB-RR) Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) As bancadas partidárias
Partido Senadores
PMDB 18
PSDB 11
PT 11
PSB 7
PP 6
DEM 4
PR 4
PSD 4
PDT 3
PTB 3
PCdoB 1
PPS 1
PRB 1
PSC 1
PTC 1
PV 1
Rede 1
Sem partido 3
 
Orientação partidária Senadores
Centro 29
Centro-direita 18
Esquerda 13
Centro-esquerda 12
Direita 6
Sem partido 3
Total 81
  Sexo Homens - 70 Mulheres - 11   Cor 74 brancos 6 pardos 1 negro   Os mais ricos Tasso Jereissati (PSDB-CE) - R$ 389 milhões Blairo Maggi (PR-MT) - R$ 152,4 milhões Eunício Oliveira (PMDB-CE) - R$ 99 milhões Eduardo Braga (PMDB-AM) - R$ 27,2 milhões Fernando Collor (PTB-AL) - R$ 20,3 milhões   Escolaridade 72 têm nível superior completo 5 têm nível superior incompleto 4 têm ensino médio   Média de idade 64 anos O mais idoso José Maranhão (PMDB-MA) - 82 anos O mais jovem Gladson Cameli (PP-AC) - 38 anos   Origem 71 eleitos 10 suplentes em exercício ou efetivados   Mais sobre Operação Lava Jato Mais Legislativo em crise
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