Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores pressionam por regras em votação de MPs

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senadores pressionam por regras em votação de MPs

Congresso em Foco

29/5/2013 | Atualizado às 13:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_113826" align="alignleft" width="290" caption="Dias e Pimentel querem colocar prazo no funcionamento das comissões de MPs"][fotografo]Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo][/caption]Após aprovar a Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, no último dia de vigência e deixar as propostas da conta de luz e da desoneração próximas de perder o efeito, senadores começaram a pressionar por mudanças na tramitação das propostas. Reclamando do tempo escasso para analisa-las, os integrantes do Senado - especialmente da base governista - estabeleceram duas frentes. Uma é convencer a Câmara a votar a PEC das MPs e a outra disciplinar internamente o tempo de funcionamento da comissão mista. As duas frentes vieram à tona ontem (28), quando os senadores discutiam em plenário se burlavam ou não determinação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de não mais aceitar medidas provisórias que estivessem a menos de sete dias de perder a validade. Uma delas foi citada diversas vezes durante os discursos. A Proposta de Emenda à Constituição 70/11, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), que disciplina o apreciação de MPs pelo Congresso. A proposta, aprovada em 17 de agosto pelo plenário do Senado, prevê o prazo de 80 dias, a partir da edição da MP, para análise pela Câmara. Os senadores, então, terão 30 dias para examinar a proposta aprovada pelos deputados. Os dez dias restantes serão reservados à Câmara para apreciação de eventuais emendas aprovadas pelo senadores. O texto começou a tramitar em 17 de agosto na Câmara. Mais de um ano depois, em 5 de setembro do ano passado, os deputados aprovaram o parecer do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na CCJ, apenas é analisada a admissibilidade, sem entrar no mérito. O próximo passo seria formar uma comissão especial para debater o conteúdo da proposta. Isso não aconteceu até agora. Reunião "Hoje apresentamos ao presidente Renan que ele pudesse, ou com a nossa presença, ou ele mesmo sozinho, procurar o presidente da Câmara, Henrique Alves, com o colégio de líderes ir lá, para que se dê prioridade à votação dessa regulamentação", afirmou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), após o fim da sessão da noite passada. Durante a discussão, senadores reclamaram do fato de a PEC estar parada há um ano na Câmara. Walter Pinheiro (PT-BA) lembrou ter sugerido em 2011 ao então presidente do Senado, José Sarney, que a forma de tramitação fosse elaborada pela Casa. O texto apresentado por Sarney passou pela CCJ e pelo plenário. Relatado por Aécio Neves (PSDB-MG), recebeu emendas e apoio das lideranças governistas. "Fizemos isso, votamos essa matéria, que nunca retornou e nunca foi à sanção, nunca foi à promulgação", lamentou. Desde que a proposta teve a admissibilidade aprovada na CCJ da Câmara, o tema não é discutido entre deputados. Como a Casa recebe as MPs antes do Senado, deputados se sentem confortáveis com o atual modelo. "Cabe ao Governo, lá na Câmara dos Deputados, fazer a PEC apresentada ser votada lá na Câmara. Chega na Câmara dos Deputados e é engavetada em uma gaveta escura, porque estão querendo fazer com que o Executivo seja hipertrofiado, superforte em detrimento do Legislativo", disse o senador Pedro Taques (PDT-MT). No papel A outra frente que os senadores cogitam é de dentro do próprio Senado. A principal discussão de ontem era se o dia que a medida provisória começa a tramitar deve ser contado para o prazo de uma semana. Enquanto uma parte acreditava que sim, outros parlamentares entendiam que é como no Judiciário: a chegada deve ser desconsiderada da contagem do período. Como Renan disse que vale a equiparação com os prazos da Justiça, senadores então encontraram outro inimigo. O trabalho das comissões mistas passaram a ser questionados. O próprio presidente do Senado lembrou que a MP 605/12, da redução da conta de luz, passou 102 dos 120 dias de vigência no colegiado até ser aprovada. Antes, porém, chegou a dizer que o governo e a Câmara não poderiam "apequenar" a função da Casa. "Então, o primeiro problema é que a comissão especial não tem mais prazo para apresentar seu parecer. E o nosso presidente do Congresso Nacional é o responsável, juntamente com todos os nossos líderes e com os nossos pares, pela fixação de prazo. É urgente que nós definamos o prazo de funcionamento da comissão mista, da comissão especial", disse o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE). A partir da ponderação, ele e Wellington Dias apresentaram uma questão de ordem a Renan, que encaminhou o caso para receber um parecer da CCJ. Após a sessão, Dias explicou a tática. Lembrou que a determinação de votar medidas provisórias com pelo menos uma semana antes da vigência terminar é uma decisão oral do presidente do Senado. Colocando no papel, os senadores podem regular a questão. "Apesar de ter tido a verbalização o presidente, agora há um fato concreto", disse Dias. A ideia é limitar o funcionamento da comissão mista em um mês e meio. Isso porque a Constituição diz que uma medida provisória passa a trancar a pauta da Câmara em 46 dias. Caso deputados e senadores não consigam votar o relatório, o texto segue para a Câmara, onde um relator será indicado. O mesmo aconteceria no Senado. Veja também: Sem leitura no Senado, MPs vão perder a validade Câmara atrasa votação de novo rito para MPs Tudo sobre medidas provisórias
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Câmara José Sarney Henrique Eduardo Alves Renan Calheiros Pedro Taques Wellington Dias CCJ infraestrutura josé pimentel portos tramitação PEC 70 medidasprovisórias

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Câmara

Comissão debate mudanças na legislação do Imposto de Renda

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES