Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Temer parte para o ataque contra Janot e rebate denúncia: "Ataque ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Temer parte para o ataque contra Janot e rebate denúncia: "Ataque injurioso, infamante"

Congresso em Foco

27/6/2017 | Atualizado 29/11/2017 às 11:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Temer, sobre ter assumido a Presidência: "Nem sei como Deus me colocou aqui"

  Formalmente denunciado por corrupção passiva no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer resolveu sair da defensiva e atacou o grupo do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pela denúncia, na tentativa de desqualificar a delação premiada do Grupo JBS que o levou à mais grave crise de seu governo. Repetindo por diversas vezes que tem "formação de jurista", Temer apontou fragilidades na denúncia e mencionou um dos procuradores que, há até pouco tempo, trabalhava com Janot na Procuradoria-Geral da República (PGR) e depois foi contratado pela JBS. A reação de Temer à conduta de Janot foi preparada em um auditório do Palácio do Planalto, com transmissão ao vivo na emissora de televisão oficial do governo, a NBR. Janot denuncia Temer por corrupção passiva no caso JBS; veja a íntegra da denúncia Antes de citar o nome do acusado, Temer disse que o faria porque seu nome havia sido "usado deslavadamente na denúncia". "Marcelo Miller, homem da mais estrita confiança do senhor procurador-geral. [...] Ele abandona o Ministério Público para trabalhar na empresa que faz delação premiada com o procurador-geral!", acusou Temer, acrescentando que Marcelo sequer cumpriu a quarentena imposta a membros do Ministério Público Federal (MPF). "Ele ganhou, na verdade, ganhou milhões em poucos meses." Veja a íntegra do pronunciamento:   Há cerca de um mês., no entanto, a própria PGR informou, por meio de nota oficial, que o ex-procurador Marcelo Miller não teve qualquer envolvimento na negociação da delação premiada firmada com a força-tarefa liderada pelo Ministério Público pelos executivos do Grupo J&F. Segundo o comunicado, o próprio Miller solicitou exoneração do Ministério Público, em março deste ano, e atualmente está contratado como advogado no escritório Trench, Rossi e Watanabe, que participa das tratativas a respeito do acordo de leniência do Grupo J&F, de Joesley Batista - ou seja, procedimento que envolve pessoas jurídicas (empresas), e não pessoas físicas. A certa altura do pronunciamento, Temer chegou a recorrer ao imponderável para admitir ser "formidável" o exercício da Presidência da República. "Nem sei como Deus me colocou aqui", declarou o peemedebista, definitivamente alçado ao poder em 31 de agosto, depois de um longo e traumático processo de impeachment que derrubou Dilma Rousseff do comando do país. Claque Temer iniciou o discurso capitalizando o fato de que diversos de seus apoiadores o acompanhavam no pronunciamento oficial. "Se eu fosse presidente da Câmara dos Deputados, eu faria uma sessão. Há quórum, né?", ironizou. No discurso sem leitura, Temer se fez acompanhar de parlamentares e ministros que o aplaudiram ao final da fala, que durou cerca de 15 minutos. Foi a maneira que o presidente, que já sofre baixas em sua base de sustentação parlamentar, encontrou para transmitir para a opinião pública - e, principalmente, para a própria base - a impressão de solidez da sua gestão. Entre os aliados que acompanharam Temer no Planalto estão o senador Paulo Bauer (SC), líder do PSDB, e os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE), Arthur Lira (PP-AL), Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio perondi (PMDB-RS), Elcione Barbalho (PMDB-PA), Mauro Pereira (PMDB-RS), Raquel Muniz (PSD-MG), Simão Sessim (PP-RJ) e Toninho Pinheiro (PP-MG), além do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). "Vocês sabem que estou da área jurídica. Eu não me impressiono com a falta de fundamentos jurídicos. Sei quando a matéria é substanciosa, não tem fundamentos jurídicos", discursou o peemedebista, no início do pronunciamento, por ele justificado como "dever de fazer". Para Temer, abriu-se um precedente perigosíssimo no Direito Penal com a denúncia de Janot. "Se fosse só o aspecto jurídico, eu não estaria fazendo esse pronunciamento. Eu o faço em função da repercussão política", reclamou o presidente, dizendo-se vítima de "ataque injurioso, infame". "Nunca vi o dinheiro [mala de R$ 500 mil, constante da denúncia], não participei de acertos par acometer ilícitos. Onde estão as provas concretas sobre o recebimento desses valores", ironizou, voltando a carga para Joesley Batista, o empresário que o colocou na situação de denunciado no STF. "Quem deveria estar na cadeia está viajando livremente para Nova York ou para Pequim, e pode voltar para o Brasil e ainda criar uma nova história", acrescentou Temer, em referência indireta à entrevista que Joesley deu à revista Época, que estampou em sua capa a declaração de que Temer chefia a "maior e mais perigosa" quadrilha do país. Temer chefia "maior e mais perigosa" organização criminosa do Brasil, diz Joesley à revista Época
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF corrupção PGR Michel Temer Rodrigo Janot jbs Joesley Batista crise brasileira Governo Temer grupo jbs

Temas

Reportagem Vídeos Corrupção Justiça

LEIA MAIS

EMENDAS PARLAMENTARES

Emendas em disputa: o que dizem os vetos na pauta do Congresso

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES