Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
9/6/2017 | Atualizado às 19:09
[fotografo]TSE[/fotografo][/caption]
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tem maioria para absolver a chapa Dilma/Temer e manter o atual presidente no Palácio do Planalto. Com o voto do ministro Tarcisio Vieira contra a cassação, a petista e o peemedebista já acumulam o apoio de quatro dos sete ministros. Além de Tarcisio, já votaram contra a cassação os ministros Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia.
O último a votar será o presidente do TSE, Gilmar Mendes, que já se posicionou diversas vezes, desde o reinício do julgamento nesta semana, contra a "sanha cassatória" da Justiça eleitoral e a inclusão de novas provas que comprometem os acusados. Antes de Gilmar votarão os ministros Luiz Fux e Rosa Weber, que indicaram alinhamento com o relator, Herman Benjamin, que defendeu a condenação da chapa.
Advogados, Tarcisio e Admar foram indicados recentemente pelo presidente Michel Temer para o TSE, em substituição aos ministros Luciana Lóssio e Henrique Neves. "Não há provas de que Dilma ou Michel Temer tinham conhecimento de tal sistema de propinas", declarou o ministro novato. Já no início da leitura de seu voto, Tarcisio declarou que não utilizaria provas produzidas após a "estabilização da demanda".
Para ele, as declarações dos delatores da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que admitiram utilização de esquema de corrupção e caixa dois na campanha eleitoral de 2014, devem ser tratadas com "muita cautela".
O ministro foi o primeiro a votar contra a inclusão de novas provas já na fase de análise das preliminares (questionamentos prévios feitos pelas defesas ao colegiado). Na avaliação dele, os relatos feitos pelos ex-dirigentes da Petrobras eram "difusos" e não dão certeza de que o dinheiro da propina foi usado na campanha presidencial de 2014.
Segundo o ministro, é evidente que houve "irregularidades internas" nas empresas contratadas pela campanha. Para ele, não ficou configurada a prática de abuso de poder econômico nem de infração da lei eleitoral. Segundo ele, não competia aos partidos e candidatos investigar a origem dos recursos obtidos por doação legal. As provas, segundo ele, indicam que o dinheiro da propina ia para partidos e dirigentes, sem que houvesse comprovação de que tenha ido para a campanha eleitoral. "Julgo totalmente improcedentes todas as ações", disse Tarcisio.
Napoleão vota contra cassação e cita crucificação de Cristo: "Pilatos tentou democratizar e deu no que deu"
Relator pede cassação da chapa Dilma/Temer e desafia: "Recuso o papel de coveiro de prova viva"Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil