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Waldir Maranhão sofre ameaça e some do plenário da Câmara

Congresso em Foco

25/5/2016 | Atualizado 26/5/2016 às 10:12

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[caption id="attachment_245557" align="alignleft" width="360" caption="Maranhão está ameaçado de cassação pelo grupo de Cunha na Câmara"][fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), foi ameaçado por deputados para aceitar exercer o cargo de forma decorativa, sem dirigir as sessões em plenário e só tratando de assuntos burocráticos. Sob a condição de anonimato, dois parlamentares líderes do bloco conhecido como "centrão" contaram ao Congresso em Foco que a arma da ameaça foi o processo aberto contra Maranhão no Conselho de Ética, pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. A justificativa para a abertura da ação no colegiado é que, ao cancelar a sessão da Câmara do dia 17 de abril, quando foi aprovada a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele provocou uma crise política e constrangeu os colegas. Esse grupo ao redor de Maranhão, com cargos estratégicos na Mesa Diretora, trabalhou pela aprovação do impeachment de Dilma. Alguns, a exemplo de Maranhão, são alvos da Operação Lava Jato. As ameaças foram feitas a Maranhão no gabinete do presidente interino. E ocorreram em várias reuniões. Ele substituiu o titular do posto, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspenso do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal. Nas sessões plenárias o presidente interino tem sido substituído pelo segundo vice presidente Fernando Giacobo (PR-PR), o deputado sortudo que ganhou 12 vezes na loteria. Na ausência de Giacobo, assume os trabalhos no plenário o primeiro secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Sumiço e benesses Maranhão não é visto em plenário e fica todo o dia no seu gabinete. Nesta quarta-feira (25), o presidente interino não apareceu no seu gabinete. Na terça (24) ele foi visto no Salão negro do Congresso participando da entrega do Prêmio Doutor Pinotti, entregue a entidades que tratam da saúda da mulher. Lá estavam cerca de 60 pessoas. Ao mesmo tempo, o plenário pegava fogo com a sessão do Congresso que tratava dos vetos presidenciais. Com uma pauta tão importante, Maranhão não apareceu em plenário. "O homem que aceita este tipo de entendimento não merece respeito. Ele é tão pequeno que só aceitou esta equação por conta das benesses do cargo", disse o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE). Na manhã da terça-feira(24) Maranhão recebeu no gabinete da presidência o prefeito de Açailândia, uma das cidades onde o deputado é votado no seu estado, Juscelino Oliveira. A visita foi de cortesia. O prefeito era do PP, partido de Maranhão, até setembro do ano passado. Depois disso, filiou-se ao PCdoB, legenda do governador do estado, Flávio Dino. No mesmo dia, o presidente interino da Câmara também voltou a receber em audiência outro prefeito do seu estado, o do município de Curupuru, Junior Franco, filiado ao PMDB. Nesta quarta-feira Maranhão não apareceu no gabinete da presidência. Ele foi aconselhado por vários líderes do centrão, agrupamento do qual faz parte o deu partido, o PP, a deixar baixar a poeira do mal-estar político causado desde a sua posse no cargo. Ele foi pressionado pelo presidente do seu partido, senador Ciro Nogueira (PP-PI), a renunciar ao cargo para que houvesse outra eleição interna. Maranhão não topou. "O que está havendo é uma vergonha. O PPS não aceita participar das reuniões de líderes sob a coordenação de maranhão", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). O líder do DEM, Pauderney Avelino (MA), também não participa das reuniões de líderes em protesto. Os dois líderes e vários deputados do PMDB e do PSB querem realizar nova eleição para o cargo de presidente da Câmara. Para isto tentam aprovar, no Conselho de Ética e depois em plenário, a cassação do mandato de Eduardo Cunha por ter mentido à CPI da Petrobrás sobre suas contas secretas no exterior. Mas o presidente interino, eleito em fevereiro para primeiro vice-presidente, por influência de Eduardo Cunha, tomou uma decisão nesta quarta-feira que beneficia o padrinho. Respondendo uma questão de ordem feita pelo deputado Carlos Marum (PMDB-MS) e um dos amigos de Cunha, Maranhão determinou que o relatório do Conselho de Ética deve "limitar-se à única imputação considerada apta no parecer preliminar que admitiu o prosseguimento da representação (...) sob pena de nulidade". Com isso, abre caminho para que o presidente afastado questione na Justiça o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que deverá pedir a cassação de Cunha. Presidente ocasional Teoricamente, Maranhão é o segundo na linha sucessória da Presidência da República, desde que o presidente interino, Michel Temer, assumiu o lugar da presidente afastada, Dilma Rousseff. Mas nenhum deputado, nem mesmo seus amigos, imaginam essa hipótese. Maranhão assina por dia, em média, 60 documentos, a maioria com decisões burocráticas sobre o funcionamento da Câmara. O deputado não é visto dando entrevistas ou negociando as votações de temas importantes com os líderes. Nem mesmo os mais singelos. Em uma nota genérica divulgada por sua assessoria, Maranhão diz que "coloca-se como uma solução, não como obstáculo para o Brasil. E irá apoiar os projetos dos parlamentares e do governo". "O Brasil precisa de representantes que ajudem o país a avançar e o presidente Maranhão coloca-se à disposição para fazer isso acontecer", diz a nota. Após o feriado desta quinta-feira, Maranhão convocou sessão da Câmara para esta sexta-feira (27) apenas para debates. Ou seja, apenas para discursos, sem decisões. Mais sobre crise brasileira Mais sobre Legislativo em crise
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