Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. A República Federativa do Brasil | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 33019, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":33019}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Paulo Castelo Branco

O voo livre do presidente

Paulo Castelo Branco

É bom começar a escolher seu candidato

Paulo Castelo Branco

Cancelamento de obituário

Paulo Castelo Branco

O presidente é o vírus

Paulo Castelo Branco

Taturana de fogo no Planalto

A República Federativa do Brasil

Paulo Castelo Branco

Paulo Castelo Branco

6/11/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:31

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O presidente eleito Jair Bolsonaro, em sua campanha e em suas palavras após o resultado das urnas, cunhou uma frase que entusiasmou os governadores reeleitos e eleitos e assustou os eleitores brasilienses que sufragaram o seu nome por ampla maioria. A frase "Mais Brasil, menos Brasília" confundiu os cidadãos do Distrito Federal que acharam que o dito seria uma ameaça à autonomia e o fim das eleições, retornando Brasília à sua origem de Distrito realmente Federal com indicação de prefeito e eleição de senadores como legisladores. Creio que o presidente eleito tentou apontar para uma verdadeira descentralização dos poderes da União sobre os Estados Federados, e não retomar a eterna discussão sobre "como éramos felizes e não sabíamos". A questão é sobre a organização político-administrativa prevista no artigo 18 da Constituição Federal que prevê: "Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
  • 1º Brasília é a Capital Federal.
  • 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
  • 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
  • 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei".
A Constituição de 1988 manteve os termos da primeira Constituição Brasileira de 1891 e todas as demais promulgadas. O Estado Federal tem como princípios a descentralização político-administrativa; a participação dos estados e os seus anseios e necessidades por intermédio dos seus representantes eleitos majoritariamente para o Senado Federal; e auto-organização dos Estados-membros. Jair Bolsonaro, com a sua determinação de mudar a vida dos cidadãos e transformar o Brasil em uma grande nação, apesar da sua experiência na Câmara Federal, terá que formar ampla maioria, especialmente na composição do novo Senado Federal. A pulverização dos eleitos em diversos partidos políticos será um dos principais obstáculos aos seus planos. O nosso original sistema federativo, desde sempre, favorece o Presidente da República no controle dos recursos, causando danos de toda ordem aos estados federados que vivem na dependência da boa vontade do governo na liberação de recursos igualitariamente entre os entes federados. Se, afinal, conseguirmos conviver como federação, como afirma Bolsonaro, o governo central terá as suas funções facilitadas na construção de pontes indispensáveis na formatação de políticas públicas voltadas para a população e convergência dos interesses privados. A Constituição Federal, à época da Constituinte, preparada para a instalação do sistema parlamentarista, desviou-se do caminho e nos levou a um presidencialismo de coalizão que favoreceu a troca de votos de apoio aos desejos do governo que descambou nos escândalos ainda perenes em nossa federação. A possibilidade de agrupar bancadas para modificações constitucionais pode ser um sonho longe de se concretizar. Os novos senadores, muitos inexperientes na formulação de legislação, deverão passar muitos dias orientados pela excelente assessoria parlamentar profissional do Senado Federal. Aliás, os deputados, também, se seguirem as orientações dos assessores, poderão apresentar projetos amparados pela Constituição. O volume de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, sem qualquer interesse relevante, deveria ser expurgado, e não reapresentados em nova legislatura. Se não foram aprovados em quatro anos é porque a vontade popular não os deseja. Além dessas questões federativas, o novo presidente enfrentará uma oposição cerrada que nenhum outro presidente teve que suportar. A moderação e a busca de entendimento com a decisão da maioria dos eleitores brasileiros deverão ser o suporte para as modificações necessárias ao nosso momento político. A colaboração dos governadores no encaminhamento de propostas factíveis será fundamental. Que aos eleitores do candidato derrotado sejam-lhes asseguradas a livre expressão e manifestação, nos termos da Constituição e da lei. Nesses tempos de incertezas, seria bom que a oposição não siga o caminho da destruição de bens públicos, ameaças e desordem, para que possamos aguardar as medidas apresentadas pelo novo governo e, então, depois posse, avaliarmos o que é bom ou não para o país. Se não conseguirmos, sendo o Brasil laico, nem Deus nos salvará! Do mesmo autor:

Brasileiros, e agora?

Como um governador perde a reeleição

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Brasília Jair Bolsonaro Constituição Federal Distrito Federal capital Brasil república federativa do brasil

Temas

Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política e meio ambiente

Força, Marina Silva! Sua trajetória e sua luta nos honram!

2

Autoritarismo

Harvard sob ataque: o pensamento como inimigo de Estado

3

Congresso

Marina Silva e a desconfiança no Congresso

4

violência de gênero

A quem interessa bloquear a participação das mulheres na política?

5

MUNDO

Trump 2025: um retorno que ameaça muito mais que apenas os EUA

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES