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Congresso em Foco
14/8/2020 19:15
Há notícias positivas. A energia eólica cresce, e já é responsável por 10% da energia elétrica produzida
no país. No entanto, a energia solar, apesar do enorme potencial, não chega a 2% de nossa matriz. São fontes cada vez mais competitivas, mas, por serem intermitentes, demandam também fontes de energia firmes, que dêem confiabilidade ao sistema. Esse "seguro", historicamente desempenhado pelas hidrelétricas, está sendo substituído por combustíveis fósseis, especialmente pelo gás natural.
As residências, o comércio, a indústria e mesmo os transportes se tornarão cada vez mais dependentes da energia elétrica, e nosso modo de produção determinará, em grande medida, se conseguiremos ou não fazer a transição para a economia de baixo carbono. Nesse processo de mudança, a Eletrobras terá um papel destacado.
A empresa produz 30% da energia elétrica do Brasil, a maior parte desse volume em suas 47 hidrelétricas, que têm em seus reservatórios 52% da água armazenada do país. Isso significa que a Eletrobras é responsável pela administração da maior parte da "bateria" do sistema elétrico brasileiro.
Graças a esse imenso potencial, nem todo explorado ainda, o Brasil também pode construir centenas de usinas reversíveis. Ou seja, o país pode se tornar a primeira grande economia do mundo a ter mais de 90% de sua energia elétrica gerada exclusivamente por fontes com baixa emissão de carbono. Essa é uma vantagem que poucas nações têm e podem contar. Diante dos desafios impostos pela defesa do meio ambiente, não pode ser colocada em risco.
Como mostram os ex-ministros e ex- presidentes do Banco Central, para alcançar a economia de baixo carbono, "investimentos públicos e privados devem apoiar a transição da economia brasileira para um padrão de emissões líquidas de carbono zero". Num momento de incerteza global, fica evidente que apenas o investimento público terá capacidade de conduzir o país em sintonia com as exigências dos novos tempos e realizar a transição energética de forma segura. A Eletrobras, como empresa pública, tem todas as condições técnicas e econômicas de ser parte fundamental desse esforço inadiável e colocar o Brasil na liderança desse movimento, rumo a uma economia de baixo carbono e a um futuro sustentável para as novas gerações.
*Danilo Cabral é Deputado Federal pelo PSB de Pernambuco
>Maia avalia que privatização da Eletrobras em 2020 é difícil

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