Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Túlio Gadêlha apresenta PL que aumenta pena para crimes contra ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Túlio Gadêlha apresenta PL que aumenta pena para crimes contra jornalistas

Congresso em Foco

26/5/2020 | Atualizado às 18:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Manifestante bolsonarista impede o trabalho da imprensa com gritos e ameaças

Manifestante bolsonarista impede o trabalho da imprensa com gritos e ameaças
Após reiterados ataques de militantes bolsonaristas contra profissionais de imprensa, o deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) apresentou nesta terça-feira (26), um projeto de lei que visa alteração do Código Penal para tipificar crimes cometidos contra profissionais da imprensa no exercício da profissão ou em razão dela. O PL 2896/20 também inclui constrangimento e pede aumento de pena nos casos de lesão corporal e homicídio. O texto prevê que a pena em caso de homicídio de jornalistas será de 12 a 30 anos de prisão. Em caso de lesão praticada contra profissional da imprensa, a pena aumenta em 1/3. "Constranger profissional da imprensa, mediante violência ou grave ameaça, de forma a impedir o exercício de sua profissão" terá como pena a detenção de seis meses a 2 anos, e multa, além da pena correspondente à violência. A pena é aumentada em um terço, se do fato resulta prejuízo ao trabalho investigativo. Segundo Gadêlha, o PL tem o intuito de frear novos ataques. "Como forma de inibirmos a escalada de violência contra jornalistas, propomos inovar o Código Penal, tipificando o constrangimento, ou mesmo ameaça a jornalista quando no desempenho de suas atividades e endurecermos as penas em casos de lesões e morte", justifica o deputado. "Não podemos nos utilizar da liberdade de expressão para agredir os outros", diz. Após ataques de bolsonaristas contra a imprensa no Palácio do Alvorada, Folha de S. Paulo, Grupo Globo, Band, Metrópoles, Correio Braziliense, entre outros veículos anunciaram que não enviarão mais repórteres para fazer a cobertura no local. Nos últimos dias a segurança vinha sendo diminuída e os ataques aumentando. De acordo com monitoramento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), "somente no ano de 2020 Bolsonaro proferiu 179 ataques à imprensa, sendo 28 ocorrências de agressões diretas a jornalistas, duas ocorrências direcionadas à Fenaj e 149 tentativas de descredibilização da imprensa". O órgão aponta que somente no mês de abril de 2020, foram 38 ocorrências, sendo seis ataques a jornalistas e 32 casos de descredibilização da imprensa. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirma que em 2019 a mídia profissional sofreu 11 mil ataques por dia via redes sociais. A média é de sete agressões por minuto. Os dados estão no relatório anual sobre Violações à Liberdade de Expressão. Um relatório da Fenaj registrou, em 2019, 208 casos de ataques a veículos de comunicação e jornalistas, o que corresponde a um aumento de 54% em relação a 2018. De acordo com o documento, Bolsonaro, sozinho, foi responsável por 114 casos de descredibilização da imprensa e outros sete casos de agressões verbais e ameaças diretas a jornalistas, totalizando 121 casos. Na justificativa do projeto de lei, Túlio Gadêlha elenca diversas situações de agressões, assassinatos e ameaças contra jornalistas. "No estado de Pernambuco, em 21 de março de 2019, o radialista Claudemir Nunes foi assassinado ao sair da emissora na qual trabalhava. Nunes comandava um programa policial com prestação de serviços e humor", diz o deputado. O congressista também mostra que no Rio de Janeiro, o jornalista Romário da Silva Barros, que se dedicava ao jornalismo policial, foi executado com três tiros. "Também, no estado do Paraná, em 27 de maio de 2019, três profissionais e um estudante de jornalismo foram agredidos durante manifestação a favor do governo federal e da reforma da previdência", aponta o congressista. Íntegra do PL 2896/2020
Senado
O senador Weverton (MA) apresentou um projeto semelhante, que  agrava a pena de quem agredir jornalistas e seus familiares. O senador argumenta que o trabalho dos jornalistas e profissionais da imprensa está sendo essencial durante a pandemia do novo coronavírus, "levando informação de qualidade à população de todo o país. No entanto, além de estarem no front da batalha contra a desinformação, jornalistas, cinegrafistas e radialistas estão enfrentando difíceis condições de trabalho, ditadas pelo risco de contágio e pelo isolamento social, e estão sendo duramente golpeados com constantes ataques e agressões", afirma o senador. Weverton lembra que o Brasil é um dos piores lugares para um jornalista ou profissional da imprensa exercer sua profissão, de acordo com organizações que sistematizam e analisam casos de violência e assassinatos, como a Repórteres Sem Fronteiras e a Artigo 19. "Ao mesmo tempo, parte das instituições do Estado brasileiro atualmente não dá a atenção devida se o profissional de imprensa é agredido ou morto", diz o congressista.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Código Penal Folha de S. Paulo jornalismo jornalistas fenaj Abert band correio braziliense palácio do alvorada grupo globo Metrópoles Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão Túlio Gadelha Federação Nacional dos Jornalistas Tulio Gadêlha (PDT-PE) profissionais da imprensa PL 2896/20 Relatório da Federação Nacional dos Jornalistas

Temas

Mídia Congresso

LEIA MAIS

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova parcerias sem edital em calamidades públicas

CONGRESSO

Sem votação, medida provisória da gratuidade do Pix perde efeito

Congresso

Fórum do Brics: Senado não tem sessões e deixa CPI e PEC para depois

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

3

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

4

BEBÊ REBORN

Eduardo Paes veta criação do Dia da Cegonha Reborn: "não dá"

5

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES