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1/4/2020 13:55

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"Será necessário desconstruir o adversário", diz Elimar Nascimento sobre o presidente Jair Bolsonaro [fotografo] Isac Nóbrega/PR [/fotografo]
É a primeira vez que o Capitão bate em retirada. O discurso "colcha de retalhos" mostrou que essa manobra é nova para ele. Todos esperavam um novo pronunciamento em rede nacional exaltando o Golpe de 64 e avançando na sua aposta contra o coronavírus. Ele surpreendeu o Brasil. > Em pronunciamento, Bolsonaro baixa o tom e distorce fala do diretor da OMS Afirmou que se preocupa com vidas e com a economia, disse que não existe comprovação científica para a hidroxocloroquina e procurou capitalizar a ações do governo em tom de esperança para depois da pandemia. Valorizou os profissionais de saúde. Falou sobre os 600 reais por mês para trabalhadores informais e para os mais pobres, crédito para as microempresas, congelamento dos preços dos remédios por 60 dias e deu ênfase aos repasses de verbas para os governos estaduais. Por que fez isso? Seu isolamento chegou a um nível insuportável. Vinha perdendo apoio popular. Moro desapareceu. A aprovação de Mandetta explodiu. Até Guedes disse que preferia ficar em casa. Nestes momentos, para avançar e radicalizar é preciso contar as divisões. Circulou que nos últimos dias ele procurou desesperadamente por apoio no meio militar para sua aventura, sem sucesso. Tudo indica que o texto de Villas Bôas, interpretado como uma demonstração de apoio, foi um recado. Na política, quem está forte não precisa de nota de apoio. A nota do general, hoje, ficou clara: "estamos com você, mas não conte conosco para qualquer maluquice". Só restou o recuo. O tuíte efusivo de Mourão saudando o Golpe de 64 pode ter pressionado também Bolsonaro. O vice lembrou às forças armadas e à extrema-direita que todos continuariam no poder com ele. O Capitão sentiu o risco de estar se tornando descartável. O presidente fez seu discurso mais equilibrado desde o começo da crise. Deu um verdadeiro "cavalo de pau". Se reposicionou no jogo, claramente. A presença de Carluxo no Planalto teve um resultado inesperado. Tem gente do campo progressista comemorando. Recuo é sempre derrota, claro. E pode ajudar a salvar vidas, o mais importante. Mas o acerto do adversário, que se movimentou percebendo o risco do abismo, é motivo pra festa? Como se diz no mercado, o Capitão resolveu realizar o prejuízo e pular fora antes que quebrasse. > Últimas notícias da pandemia de covid-19 Leia outras colunas de Ricardo Cappelli
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