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13/11/2019 | Atualizado 10/10/2021 às 17:00

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Estamos cada vez mais familiarizados com as falhas dos aparelhos públicos a exemplo das intermináveis filas no Na Hora, estrutura precária das UPAS, lista de espera nas escolas, atraso no DF sem Miséria, entre tantos outros programas de assistência e direitos básicos que são continuamente violados. Arrisco dizer que muitos de nós, cidadãos, somos céticos quanto a melhoria dos serviços que recebemos por parte do Estado, mas ainda assim temos a esperança de que pior não pode ficar. Pelo menos até nos depararmos com o desastre chamado Governo Ibaneis Rocha.  > Bolsonaro veta exigência de serviço social e atendimento psicológico na educação básica Durante a campanha eleitoral o Governador esbravejava pelos canais de rádio e TV, propostas que mais se pareciam com uma compra de votos em larga escala, dentre elas destaco a promessa de abrir mão de 30 milhões de reais em precatórios para utilizá-los em prol da rede pública de ensino. Além disso, nas suas metas de Governo de Transição estavam inclusas 19 mil novas vagas em creches para o Distrito Federal. Autointitulado como "cidadão indignado" fazia questão de mostrar sua capacidade de compreender as falhas de gestão do GDF e as "simplórias" soluções para as mesmas.  Na altura do terceiro parágrafo desse texto, você, assim como eu, já sabe muito bem que a coligação "Pra fazer a diferença" de diferente tinha apenas o nome. No lugar de utilizar recursos próprios, como prometido em campanha pelo então candidato Ibaneis, para melhorar o sistema educacional do Distrito Federal o que vemos é a precarização massiva e risco de paralisação dos serviços de creches conveniadas.  A consequência disso, é o fechamento dessas creches e o atraso no repasse de pagamentos às instituições beneficentes conveniadas que são responsáveis pelo cuidado de pouco mais de 20 mil crianças. No Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo), segundo o Jornal Metrópoles, o governo atrasou este ano cerca de 12 milhões em repasse e pode atrasar novamente.  É verdade que os primeiros anos de ensino no DF já não estava dos melhores mesmo antes do Governo Ibaneis. Tanto é que, segundo a pesquisa de Síntese de Indicadores Sociais do IBGE com dados de 2017 o DF estava abaixo da média nacional de atendimento de crianças de 0 a 5 anos, sendo que nosso atendimento alcançava 42,2% das crianças enquanto a média nacional era de 52,9%.  O motivo dessa média inferior a do país fica mais clara quando observamos a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD de 2018 que apresenta uma alta taxa de atendimento de crianças de 4 a 5 anos, chegando próximo a universalização do ensino baseada na demanda cadastrada, contudo,  baixíssimo atendimento de crianças de 0 a 3 anos de idade, sendo possível constatar que 74,1% de crianças até 03 anos de idade não frequenta creche no Distrito Federal.  Esse histórico, somado à inadimplência e quebra de acordos de cooperação entre o governo e as organizações conveniadas, tornam cada vez mais distante a promessa de ampliação das vagas em creches. Aliás, o nosso atual problema é a instabilidade do atual serviço prestado nas creches conveniadas. Podemos até chegar a dizer que temos chances de ver ainda esse ano a promessa do Ibaneis ser cumprida às avessas, ou seja, no lugar da criação de 19 mil vagas de creche corremos o risco de perder 20 mil vagas.  É necessário investir para dar manutenção e ampliar o atendimento da educação. Não é possível oferecer atendimento especializado a primeira infância sem pagamento de educadores, compra de equipamentos, estrutura de qualidade e alimentação. Educação se faz com recursos e não com promessas.  > MEC libera orçamento bloqueado de universidades e institutos federais
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