Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Sabedoria e malandragem | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 27161, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":27161}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Paulo Castelo Branco

O voo livre do presidente

Paulo Castelo Branco

É bom começar a escolher seu candidato

Paulo Castelo Branco

Cancelamento de obituário

Paulo Castelo Branco

O presidente é o vírus

Paulo Castelo Branco

Taturana de fogo no Planalto

Sabedoria e malandragem

Paulo Castelo Branco

Paulo Castelo Branco

12/9/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

"Candidatos novos com discursos velhos prometem corrigir erros dos governos anteriores mesmo sabendo que a grande dificuldade será governar com um Parlamento de maioria reeleita pronta para negociar cargos", vislumbra colunista[fotografo]Reprodução[/fotografo]

"Eu só peço a Deus // Um pouco de malandragem // Pois sou criança e não conheço a verdade" (Cássia Eller)

Esta não é uma mensagem de desesperança; ao contrário, é um depoimento de um velho e experiente advogado que não conhece a verdade. Ao assistir o vídeo de Lula na campanha deste ano, senti saudades da sua primeira eleição vitoriosa, na qual, após sua "Carta aos Brasileiros", o insistente candidato conseguiu ludibriar os brasileiros e derrotou o ilustre e, à época, respeitável senador da República José Serra. Eu havia votado em Lula quando foi derrotado por Fernando Collor. Com o tempo, o país viu que nenhum dos dois era o melhor. Desperdiçamos os votos e adiamos a decepção. Na sucessão de Fernando Henrique, votei no candidato do ex-presidente, mas acreditei que Lula poderia ser melhor para o Brasil; era um mensageiro vindo do povo e poderia complementar os avanços dos governos tucanos, mantendo programas sociais e incluindo os trabalhadores no desenvolvimento do país. Lula era a esperança de milhões de brasileiros e se transformou no mensageiro do caos, apoiando a eleição de Dilma que, guerrilheira, encostou o líder na parede e exigiu a reeleição. Vitoriosa, espalhou pelo mundo a sua caricatura de "presidenta", expondo a nossa pobreza de espírito e a compreensão do mal que nos fez. Derrotando Aécio Neves por alguns míseros votos, Dilma nos presenteou com um governo tão inexpressivo que foi retirada do poder antes de concluir o seu mandato, mas evitou que viéssemos a ser governados por um presidente descuidado, despreparado como ela, e capaz de se expor na mídia como marginal. Esse fato, mais um que nos maltrata, levou o seu partido a se igualar aos demais que dominaram o país e que, com muita dificuldade, estamos eliminando da política. Nestas eleições, mesmo com controle maior dos eleitores por meio das redes sociais, o conluio de malandros e sabidos continua na propaganda política, em que aparecem uns e outros apoiando ou pedindo votos para candidatos que imaginam estar seguros atrás do foro privilegiado; é bom esquecer os tempos de outrora nos quais a prescrição chegava como uma benção. Candidatos novos com discursos velhos prometem corrigir os erros dos governos anteriores mesmo sabendo que a grande dificuldade será governar com um Parlamento de maioria reeleita pronta para negociar cargos, favores, nomeações e tantas outras insidiosas propostas. É por essas razões que os candidatos realmente novos são observados com atenção, apesar de impossibilitados de participar dos debates; apresentam suas ideias e as divulgam nas redes sociais, abrindo caminho para candidaturas que, no futuro, poderão ser a mudança que todos esperamos. O candidato líder das pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro, com sua mensagem belicosa, suavizada pela violência que o atingiu de forma torpe, teve sua campanha e o seu corpo atingidos pela punhalada pela frente, alertando-o para os ataques que virão pelas costas, se atingir a presidência. Bolsonaro parece ter conquistado eleitores por todos os cantos do país. A campanha dele e do seu vice, o Mourão, é como o incêndio que devastou o Museu Nacional no Rio de Janeiro; queimam tudo, transformam em cinzas seus oponentes e, mesmo nos debates ou entrevistas, têm sempre uma resposta que não agrada o interlocutor, mas faz o povo divulgá-la como se fosse uma boa piada que passa de boca em boca, e logo todos a conhecem. Se o Messias ganhar a eleição, derrotando seus famosos e desgastados concorrentes, é possível que sua resposta à indagação sobre o que achava da tragédia do museu se torne a frase do governo, trocando "Ordem e Progresso" pelo "O que passou, passou", inclusive o atentado, e saia queimando os restos dos governos do Partido dos Trabalhadores. Estou esperançoso. Afinal, sou um idoso que não me acostumei com nada, não conheço a verdade e preciso de sabedoria e um pouco de malandragem para sobreviver ao que virá.  

Do mesmo autor:

Aécio, tucano não é carcará

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula eleições Bolsonaro Dilma Rousseff Collor democracia FHC Aécio Neves josé serra Fernando Collor fernando henrique cardoso Jair Bolsonaro eleições 2018 general mourão paulo castelo branco Carta aos Brasileiros Cássia Eller Museu Nacional no Rio de Janeiro

Temas

País Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Poder Legislativo

Um Parlamento mais forte e mais representativo?

2

GOVERNO DO BARULHO

Big, beautiful, brutal: o orçamento MAGA 2025

3

ECONOMIA

O dia em que Wall Street dobrou Trump

4

Sistema Político

Crise no presidencialismo de coalizão ameaça a governabilidade

5

valores coletivos

Melhore o mundo! Dissolva o Medo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES