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29/8/2018 8:30

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Quem estará no Rolls Royce presidencial em 1º de janeiro?[fotografo]Ministério da Defesa[/fotografo]

Quem estará no Rolls Royce presidencial em 1º de janeiro?[fotografo]Ministério da Defesa[/fotografo]
Faltando 40 dias para o primeiro turno das eleições presidenciais vivemos uma fase de euforia dos pólos. Lula e Bolsonaro seguem liderando com folga. A população, acossada por uma crise econômica profunda, parece não estar disposta a nenhum tipo de moderação. Haddad ainda patina nas pesquisas, mas o potencial de transferência do ex-presidente o faz favorito para o segundo turno na avaliação dos principais analistas políticos. O curso da luta fez de Lula o antissistema pela esquerda, o que enfrentou os poderosos e por isso está encarcerado. Bolsonaro é o outro lado da moeda, a encarnação do anti-establishment pela direita. Chuta a esquerda, o politicamente correto e a grande mídia com a mesma potência. O único que parece ter bala na agulha para desafiar este cenário é Alckmin. O ex-governador de São Paulo terá nada menos que 44,2% de todo o tempo de TV. Geraldo terá 433,2 comerciais de TV de 30 segundos nos 35 dias de campanha. Haddad aparecerá em 185,6 comerciais. Ciro terá somente 52,6 inserções.  Marina apenas 30. Bolsonaro terá ínfimos 11 comerciais. A eleição deste ano será o teste definitivo da televisão. Ciro se consolidou como Dom Quixote, não está morto mas tem pela frente uma tarefa que faz de Hércules um pigmeu. Marina continua no coração da família Marinho sonhando com o naufrágio definitivo dos tucanos. Segundo Mauro Paulino, diretor do Datafolha, 67% das pessoas decidiram seu voto para presidente, em 2014, com um mês de antecedência. Cerca de 11% escolheram seu candidato faltando 15 dias para o pleito, 8% uma semana antes, 6% na véspera e 9% no dia. De sábado para domingo foram decididos 15% dos votos. Apesar do cenário atual e das análises na praça, não é prudente descartar surpresas de última hora. Confirmado o segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, independentemente do resultado final, estaremos diante de um momento histórico. A vitória possível de qualquer um dos dois indicará apenas para onde a história girará. A vitória de Jair Bolsonaro será a volta dos militares ao poder pelo voto popular mais de 30 anos depois de terem saído do Planalto pela porta dos fundos. No seu discurso de posse o Capitão, mantendo sua coerência, homenageará o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e inscreverá o nome do torturador no panteão dos heróis nacionais. O livro A verdade sufocada, do comandante do DOI/CODI, passará a ser obrigatório nas escolas. A grande mídia vai corar de vergonha e fazer críticas progressistas ao bufão, apesar de comemorar por dentro a vitória do fascismo sobre a esquerda. Se o ex-prefeito de São Paulo for o vencedor a história também viverá um momento único. Coerente com a linha definida pelo PT, pode-se imaginar o presidente Haddad assinando sua posse formal pela manhã em Brasília e seguindo para Curitiba para, como advogado do preso verdadeiramente eleito, entregar-lhe a faixa presidencial e colher o discurso que será lido para a multidão enlouquecida na porta da carceragem da PF. Será impositivo anunciar para o mundo que Lula, legitimado pelo povo, receberá indulto. Um soco épico no estômago do sistema. Viveremos a redenção, uma espécie de fênix ressurgida das cinzas para dois setores marginalizados pelo sistema e antagônicos. A consagração da escolha popular pela radicalização. A negação da mediação como saída. É difícil imaginar como o Brasil se comportará. A noite do dia 7 de outubro está chegando. Trará consigo uma posse histórica?
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